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CEO investe 67 mil euros e fica com 0,06% da Sonae Indústria

Rui Correia subscreveu todas as acções a que tinha direito no aumento de capital da Sonae Indústria, da qual é presidente executivo. Tinha 62.952, ficou com 6.807.809. O peso na estrutura accionista subiu, já que a operação não foi totalmente subscrita.

Bloomberg
04 de Dezembro de 2014 às 19:29
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O presidente executivo da Sonae Indústria participou no aumento de capital da empresa. Rui Correia investiu de forma a manter a participação relativa, ou seja, comprou todas as acções a que tinha direito por ser accionista da empresa antes da operação. Mas como o reforço de capital não foi totalmente subscrito, o administrador ficou com uma posição maior do que a esperada.

 

De acordo com o comunicado emitido no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, Rui Correia tinha 62.952 acções da Sonae Indústria antes do aumento de capital. Cada uma destas acções deu direito a subscrever logo 6.744.857 novos títulos. Isto porque cada antigo accionista recebia direitos de subscrição de novas acções do aumento de capital consoante a aplicação de um rácio de 107,1428571. Ou seja, o número de acções antigas multiplicado por esse factor.

 

Havia o direito a subscrever essas novas acções mas era necessário comprar cada uma delas por 1 cêntimo. Daí que Rui Correia tenha investido 67,45 mil euros para subscrever esses títulos.

 

Ou seja, depois da operação, o CEO da empresa de aglomerados de madeira ficou com 6.807.809 acções: os novos títulos subscritos somados às acções que já estavam nas suas mãos.

 

Este número total de acções representa 0,059977% de todo o capital da Sonae Indústria. Esta posição relativa é maior do que a que Rui Correia tinha antes da operação, na ordem dos 0,00045%.

 

Isto porque o rácio de subscrição aplicado aos antigos accionistas tinha como base de cálculo a emissão de 150 mil milhões de novas acções da Sonae Indústria. Como só houve compradores para cerca de 112 mil milhões, os accionistas que participaram na operação ficaram com uma maior posição. O mesmo aconteceu com Belmiro de Azevedo: se todo o capital tivesse sido concluído, a sua empresa Efanor teria ficado com 51%; como não foi, ficou com 69%.

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