Notícia
Novas acções da Sonae Indústria entram em bolsa um dia antes do previsto
As mais de 11,2 mil milhões de novas acções emitidas no aumento de capital vão começar a negociar a 3 de Dezembro, indicou a Sonae Indústria no dia em que registou o aumento de capital.
- 31
- ...
As novas acções da Sonae Indústria vão entrar na Bolsa de Lisboa um dia antes do previsto. Em vez de quinta-feira, é já na quarta-feira que os novos títulos vão passar a trocar de mãos.
São mais de 11,2 mil milhões de novos títulos. "Prevê-se que as 11.210.757.417 novas acções sejam admitidas à negociação no mercado regulamentado Euronext Lisbon no próximo dia 3 de Dezembro de 2014 (inclusive), sob o código ISIN PTS3P0AM0017", indica o comunicado publicado através do site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Ainda no dia 28, foi indicado pela empresa de aglomerados de madeira que a data prevista para essa entrada em bolsa era 4 de Dezembro. Vai acontecer um dia antes. Ou seja, a entrada em bolsa destas novas acções, que assinala o dia em que elas poderão passar a ser trocadas entre investidores tal como já acontecia com as que já existiam antes do aumento de capital, vai ocorrer já esta quarta-feira.
Os 11,2 mil milhões de novas acções foram emitidos a 1 cêntimo por acção e geraram um encaixe de 112 milhões de euros. Esta segunda-feira, 1 de Dezembro, os 140 milhões de títulos que já existiam fecharam nos 2,41 cêntimos (desceu hoje 10,74%).
"O capital social da Sonae Indústria é actualmente de 812.107.574,17 Euros, representado por 11.350.757.417 acções ordinárias, escriturais e nominativas, sem valor nominal", conclui o comunicado. Essas 11,35 mil milhões de acções correspondem à soma das 11,2 mil milhões de novos títulos e dos 140 milhões existentes. O aumento de capital foi registado esta segunda-feira a 1 de Dezembro "junto da competente Conservatória do Registo Comercial".
Com esta operação, que foi alvo de algumas queixas junto da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, como noticiou o Negócios, a Sonae Indústria passou a ter a Efanor, de Belmiro de Azevedo, como accionista com cerca de 69% do capital.