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PT SGPS cede 2% após prejuízos e corte de dividendos

Os investidores estão a penalizar as acções da PT SGPS, numa manhã em que o PSI-20 ganha terreno. Já foram trocadas perto de 1 milhão de acções depois de apresentados prejuízos de 289 milhões de euros.

Presidente da PT SGPS, Mello Franco
Miguel Baltazar/Negócios
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A PT SGPS arrancou a semana em terreno negativo, estando a recuar mais de 2%, na primeira sessão bolsista depois de apresentados os resultados negativos de 2014.

 

As acções da PT SGPS seguem a cair 2,27% para negociarem nos 0,56 euros, num dia em que o índice de referência PSI-20 está a avançar 0,32%.

 

Foram já negociadas, na primeira hora de negociação, perto de 1 milhão de acções. Na sessão anterior, de quinta-feira, trocaram de mãos 3,5 milhões de títulos em toda a sessão bolsista. O volume médio diário dos últimos seis meses é de 9,7 milhões.

 

Desde o arranque do ano, a PT SGPS, que tem como activos a participação na brasileira Oi e os títulos de dívida da Rioforte que não foram reembolsados no valor de 897 milhões de euros, tem vindo a perder valor. A empresa cai 35% em bolsa em 2015 e apresenta um valor de mercado de 505,6 milhões de euros.

 

A desvalorização bolsista ocorre depois de, na quinta-feira passada, a empresa liderada por João Mello Franco (na foto) ter revelado um prejuízo de 289,3 milhões de euros no exercício de 2014, algo que se deveu à desvalorização das acções da brasileira Oi, de que é a principal accionista.

 

Além disso, a penalizar as acções está o anúncio de que a PT SGPS não vai pagar dividendos. Havia a intenção de se distribuir 10 cêntimos como remuneração accionista mas a intenção não vai seguir em frente.

 

No ano passado, conforme apontam cálculos do Negócios, a PT SGPS gastou 14,33 milhões de euros com as remunerações que pagou a actuais e antigos administradores, entre os quais 1,5 milhões para Zeinal Bava e outros tantos para Henrique Granadeiro. Apesar disso, a empresa vai negar a distribuição de prémios de 14,3 milhões a estes dois antigos gestores e também a Luís Pacheco de Melo, antigo responsável pelas contas do banco.

 

A PT SGPS está em mudança neste momento e, além da alteração da sede social para as Amoreiras, os accionistas propõem a modificação do seu nome para PHarol.

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