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Lucros da Jerónimo Martins levam cotada a disparar 7% para máximos de um ano

Depois de ter registado um aumento de 3,9% dos lucros no primeiro trimestre, a retalhista fechou a sessão a disparar mais de 7%, num dia em que chegou a negociar no valor mais alto desde 22 de Abril de 2014.

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Na última sessão desta semana, a Jerónimo Martins valorizou 7,03% para 13,025 euros, numa sessão em que chegou a transaccionar nos 13,18 euros, o valor mais elevado desde 22 de Abril de 2014.

 

Ao longo da sessão bolsista desta quinta-feira, 30 de Abril, foram transaccionadas perto de 4,6 milhões de títulos accionistas da retalhista, cerca de quatro vezes mais do que a média diária dos últimos seis meses de cerca de 1,6 milhões de acções. Finalizada a sessão de hoje, a Jerónimo Martins tem actualmente uma capitação bolsista de 8.212,1 milhões de euros, sendo que somente em 2015 o valor bolsista da retalhista já cresceu 56,57%.

 

O comportamento da retalhista acontece depois de ontem, quarta-feira, a dona dos supermercados Pingo Doce ter apresentado resultados. Já depois do fecho do mercado, a Jerónimo Martins divulgou ter registado lucros de 64,8 milhões de euros nos primeiros três meses deste ano, um aumento de 3,9% face aos lucros alcançados em igual período de 2014.

 

Este resultado superou as estimativas dos analistas consultados pela agência Reuters que antecipavam lucros de apenas 58 milhões de euros. Também o EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) foi de 165,7 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, valor que representa um acréscimo de 4,7% face ao período homólogo. Também as vendas consolidadas cresceram 9,4% para 3,18 mil milhões de euros.

 

Num "research" da unidade de investimento da Caixa Geral de Depósitos relativo aos resultados ontem conhecidos, o CaixaBI realça o desempenho "muito positivo e acima do esperado ao nível da evolução de vendas Like-for-Like [uma comparação tendo por base o mesmo número de lojas em 2014 e em 2015, não contando com aberturas nem encerramentos de espaços comerciais neste período] em todas as linhas de negócio da empresa".

 

O CaixaBI reiterou a recomendação da retalhista em "neutral" e manteve o preço-alvo nos 12,50 euros, valor que representa um potencial de desvalorização de 4,03% face aos 13,025 euros em que as acções da retalhista encerraram esta quinta-feira.

 

Também já depois da apresentação de resultados da retalhista, o Barclays decidiu elevar o preço-alvo da cotada para os 10 euros, representativos de um potencial de desvalorização de 23,22% face ao valor de fecho na sessão desta quinta-feira.

 

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.

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