As bolsas asiáticas estão a encerrar a semana com ganhos, tal como os preços do petróleo. A justificação é a mesma: a expectativa de manutenção imediata da dimensão do pacote de estímulos à economia nos Estados Unidos.

O índice asiático MSCI Ásia Pacífico está a subir 1,4%, caminhando para a primeira semana de ganhos no espaço de um mês. Segundo a agência Bloomberg, para cada cinco acções em alta encontra-se uma cotada a cair.

Entre os principais índices nacionais, o Japão está em destaque. O Nikkei somou 1,95% para os 15.165,92 pontos, superando os 15.000 pontos pela primeira vez desde Maio. Esta semana, o avanço do índice nipónico é de 7,6%, o que será, segundo a Reuters, a maior subida desde 2009. O também japonês Topix subiu 1,68% para os 1.239,04 pontos.

Também a Coreia do Sul marcou uma valorização em torno de 1,9%. Na China, as subidas foram superiores a 1%. As bolsas asiáticas seguem os ganhos de Wall Street. Ontem, o S&P 500 e o Dow Jones subiram e renovaram novos máximos históricos.

A nova presidente da Reserva Federal norte-americana deu o grande suporte para estas valorizações das bolsas norte-americanas e asiáticas. A ideia de que a ronda de estímulos à maior economia do mundo será mantida até que se vejam sinais mais sólidos de recuperação económica está a sustentar os ganhos. Os investidores viram, nas declarações de Janet Yellen, uma luz de que não será, para já, que se começará a colocar um limite ao programa de compra de activos por parte da Fed, que visa estimular a economia.

O mercado petrolífero também segue em alta devido a estas palavras. O preço do barril de crude West Texas Intermediate, negociado em Nova Iorque, soma 0,39% para os 94,13 dólares, ao passo que o Brent, transaccionado em Londres, avança 0,21% para os 108,51 dólares por barril.

No mercado cambial, o euro segue praticamente inalterado com um recuo ligeiro de 0,05% para os 1,3454 dólares.

A semana dos mercados termina esta sexta-feira com a divulgação da inflação na União Europeia.