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Wall Street soma e segue em máximos históricos
O S&P 500 e o Dow Jones voltaram a marcar novos máximos históricos. A queda inesperada da produção industrial em Nova Iorque alimenta a convicção de que a Fed manterá os estímulos à economia, o que animou uma vez mais a negociação bolsista.
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Os dados inferiores ao previsto para a produção industrial na região de Nova Iorque em Novembro ajudaram a que se intensifique a especulação de que a Fed não iniciará tão cedo a retirada dos estímulos à economia.
Já ontem os principais índices bolsistas de Wall Street tinham sustentados pelos comentários daquela que será a nova presidente da Fed, a partir do final de Janeiro de 2014, em substituição de Ben Bernanke. Janet Yellen assinalou que a actual ronda de flexibilização quantitativa, que visa estimular a economia dos EUA, prosseguirá. Recorde-se que, actualmente, o programa de compra de activos por parte da Fed, no âmbito destes estímulos, é de 85 mil milhões de dólares por mês.
Tem havido muita especulação quanto à data de início da retirada dos estímulos, mas enquanto a economia não der sinais mais permanentes de solidez, estes manter-se-ão intactos. A maioria dos economistas apontava na semana passada para que começassem a ser progressivamente retirados a partir de Março do próximo ano e as palavras de Yellen vieram reforçar a ideia de que essa redução dos estímulos não acontecerá para já.
“No curto prazo, os comentários de Yellen são positivos para os mercados”, comentou à Bloomberg um estratega do Natixis, Benoit Peloille.
O Standard & Poor’s 500 encerrou a última sessão da semana a ganhar 0,4% para 1.798,21 pontos, o que constitui um novo máximo histórico.
Também o índice industrial Dow Jones atingiu um novo recorde, ao avançar 0,54% para 15.962,40 pontos.
Por seu lado, o tecnológico Nasdaq valorizou 0,33% para 3.985,96 pontos.
A Exxon Mobil destacou-se pela positiva, depois de a Berkshire Hathaway, do multimilionário Warren Buffett, ter anunciado que detém uma posição na companhia petrolífera.
Também a FedEx ganhou terreno, após a divulgação de que os investidores George Soros e John Paulson tinham adquirido participações na empresa.
Já as entidades semi-públicas de concessão de seguros de crédito hipotecário Fannie Mae e Freddie Mac dispararam em torno de 9% depois de o fundo de cobertura de risco de Bill Ackman ter comprado acções em ambas as empresas.
Do lado das perdas, destaque para o Western Union, que recuou mais de 4% penalizado pelo anúncio de que o seu director financeiro está de saída.