A Moody’s anunciou o corte de “rating” destas quatro instituições financeiras depois de ter concluído esta quinta-feira a revisão à avaliação de oito grandes bancos dos EUA.

O Goldman Sachs viu a sua notação ser reduzida de A3 para Baa1, a classificação da qualidade do crédito do Bank of New York Mellon passou de Aa3 para A1, o “rating” do JPMorgan baixou de A2 para A3 e o Morgan Stanley sofreu um “downgrade” de Baa1 para Baa2.

A justificar esta decisão, a agência aponta o reforço dos instrumentos de resolução dos bancos norte-americanos, accionados pela Lei Dodd-Frank, “que têm efeitos sobre os pressupostos da Moody’s relativamente ao apoio do governo federal dos EUA”. Ou seja, a agência considera que haverá menos possibilidades de o governo norte-americano ajudar os bancos a reembolsarem os seus credores em caso de crise.

Os reguladores norte-americanos da banca têm estado a preparar normas e procedimentos que visam permitir que o governo federal deixe “cair” até as maiores instituições financeiras sem providenciar ajuda com o dinheiro dos contribuintes, recorda a Bloomberg. Ou seja, que não se repitam os cenários da crise, em que muitos bancos em apuros foram considerados “demasiado grandes para falir”. Esses planos das entidades reguladoras prevêem que os investidores assumam perdas em caso de crise num banco.

Além destes cortes, a Moody’s manteve a notação do Bank of America, Citigroup, State Street Corp e Wells Fargo.

(notícia actualizada à 01:47)