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Wall Street de novo em máximos com convicção de que Fed manterá estímulos

O S&P 500 e o Dow Jones continuam a marcar novos máximos históricos. A queda inesperada da produção industrial em Nova Iorque está a reforçar a convicção de que a Fed manterá os estímulos à economia.

15 de Novembro de 2013 às 14:41
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Já ontem os principais índices bolsistas de Wall Street foram sustentados pelos comentários daquela que será a nova presidente da Fed, a partir do final de Janeiro de 2014, em substituição de Ben Bernanke. Janet Yellen assinalou que a actual ronda de flexibilização quantitativa, que visa estimular a economia dos EUA, prosseguirá. Actualmente, o programa de compra de activos por parte da Fed, no âmbito destes estímulos, é de 85 mil milhões de dólares por mês.

 

Tem havido muita especulação quanto à data de início da retirada dos estímulos, mas enquanto a economia não der sinais mais permanentes de solidez, estes manter-se-ão intactos. A maioria dos economistas apontava na semana passada para que começassem a ser progressivamente retirados a partir de Março do próximo ano e as palavras de Yellen vieram reforçar a ideia de que essa redução dos estímulos não acontecerá para já.

 

“No curto prazo, os comentários de Yellen são positivos para os mercados”, comentou à Bloomberg um estratega do Natixis, Benoit Peloille.

 

Hoje, os dados inferiores ao previsto para a produção industrial na região de Nova Iorque ajudaram a que essa especulação se intensifique.

 

O Standard & Poor’s 500 segue a somar 0,1% para 1.792,56 pontos, o que constitui um novo máximo histórico. Também o índice industrial Dow Jones está num um novo recorde, ao avançar 0,12% para 15.895,87 pontos.

 

Por seu lado, o tecnológico Nasdaq segue inalterado face ao fecho de ontem, nos 3.972,74 pontos.

 

A Exxon Mobil segue em terreno positivo, depois de a Berkshire Hathaway, do multimilionário Warren Buffett, ter anunciado que detém uma posição na companhia petrolífera.

 

Do lado das perdas, destaque para o Interpublic Group, que cai mais de 3%, após a WPP Plc ter anunciado que não planeia lançar uma oferta de compra sobre o grupo.

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