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Greenvolt avança com pedido de entrada em bolsa

A Greenvolt avançou com o pedido de dispersão em bolsa com a intenção de ter 25% do capital disperso. A oferta será destinada a investidores institucionais.

O CEO da Greenvolt, João Manso Neto, apresentou os planos da empresa até 2025.
Paulo Duarte
24 de Junho de 2021 às 07:03
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A Greenvolt vai pedir a entrada em bolsa, tendo anunciado esta quinta-feira, 24 de junho, a intenção de avançar com o processo de oferta pública inicial (IPO) de cerca de 150 milhões de euros. 

A oferta, como já tinha sido anunciado, será destinada a investidores institucionais. E tem o objetivo de ter uma dispersão mínima de 25%. 

Haverá uma tranche reservada ao aumento de capital, de 56 milhões, em espécie reservado aos acionistas da polaca V-Ridium, que entram com ativos na Greenvolt. Por outro lado 5% do capital da Greenvolt será entregue aos acionistas da Altri.

A Greenvolt anuncia em comunicado à CMVM que avançou com o pedido de admissão à cotação das suas ações em Lisboa.

A Altri renova a intenção de se manter o acionista de referência, ficando com a maioria do capital. A Greenvolt está atualmente integrada na Altri, empresa que partilha a estrutura acionista com a Cofina, que detém o Negócios.

A Greenvolt é uma empresa de energias renováveis, assumindo ter uma quota de 48% na biomassa. Recentemente anunciou o acordo para compra de vários ativos, em particular da Tilbury, que tem centrais de biomassa no Reino Unido

No solar e na eólica tem a ligação através da V-Ridium. 

Em 2020 o EBITDA da Greenvolt atingiu os 32,8 milhões.

João Manso Neto, CEO da Greenvolt, explica no comunicado que, ao longo de 20 anos, a empresa "esteve sempre comprometida com as suas raízes e princípios de criar valor económico para os seus acionistas, trabalhadores e sociedade num modo sustentável".

"O IPO vai tornar visível esse valor, que será partilhado com os investidores do mercado, garantindo à empresa independência de capital para continuar a preencher as suas ambições de crescimento", acrescenta o gestor.

O encaixe da operação será usado no crescimento nessas três áreas das renováveis: biomassa, eólica e solar.

A oferta está ainda sujeita a aprovações regulatórias e condições do mercado. O BNP Paribas e o Caixabank são os bancos coordenadores da oferta.
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