Notícia
Greenvolt inicia internacionalização com potencial novo acionista
A Altri e a GreenVolt anunciaram esta segunda-feira um acordo com V-R Europa, que passa pela aquisição de um pipeline de 2.800 MW de capacidade de energia renovável na Europa, como contrapartida da sua entrada como acionista no IPO da empresa.
03 de Maio de 2021 às 20:20
A Altri e a GreenVolt celebraram esta segunda-feira com a V-R Europe um Memorando de Entendimento (MoU), com natureza não vinculativa, que materializará a internacionalização da empresa de energias renováveis liderada por Manso Neto.
Em comunicado, a empresa salienta que no âmbito deste acordo prevê-se que a V-R Europe venha a realizar na GreenVolt, em simultâneo com o respetivo IPO, em termos ainda a definir, um aumento de capital social que poderá decorrer na modalidade de entradas em espécie, constituído pela totalidade das ações representativas do capital social e dos direitos de voto da sua subsidiária polaca V-Ridium Power Group, por um preço de subscrição correspondente ao preço máximo do intervalo a ser estabelecido no âmbito da operação IPO da GreenVolt, e com base numa avaliação da V-Ridium correspondente a 56 milhões de euros, ao qual poderão acrescer 14 milhões de euros mediante o cumprimento de objetivos a definir.
A V-Ridium é uma sociedade sediada na Polónia que opera no setor das energias renováveis mas com uma abrangência pan-europeia, sendo um player de referência neste setor e que tem em pipeline projetos eólicos e solares, maioritariamente na Polónia e na Grécia, com cerca de 2.800 megawatts (MW) dos quais, mais de 1.500 MW, se encontram em fase adiantada de desenvolvimento. A empresa, anteriormente designada Geo Renewables, construiu alguns projetos na Polónia com a EDP Renováveis.
Segundo refere na mesma nota à CMVM, "por efeito da realização da subscrição, a Greenvolt passará a deter a totalidade do capital social e direitos de voto da V-Ridium, passando por sua vez a V-R Europe a ser titular de uma participação qualificada no capital social da Greenvolt, em percentagem determinável no IPO, contribuindo assim para maior dispersão do mesmo".
A Altri esclarece ainda que, dada a natureza não vinculativa do MoU e as condições suspensivas a que a operação se encontra sujeita, "não existe ainda certeza quanto à concretização desta projetada operação", acrescentando que o comunicado divulgado esta segunda-feira visa "informar desde já o mercado da possibilidade de, em simultâneo e no contexto do IPO, uma participação qualificada representativa do capital social e dos direitos de voto da Greenvolt poder vir a ser detida por um acionista pré-determinado, a V-R Europe, em consequência da possível concretização desta operação".
Como salienta ainda, a subscrição, a concretizar-se, "ficará sempre sujeita à verificação de um conjunto de condições precedentes habituais em operações desta natureza, tais como a realização satisfatória de uma ‘due diligence’ confirmativa, a negociação e celebração dos inerentes acordos transacionais, a obtenção das autorizações regulatórias aplicáveis e ainda a avaliação das entradas por um revisor oficial de contas independente.
A V-R Europe conferiu, no mencionado MoU, em benefício da Altri e da sua subsidiária paras energias renováveis, "exclusividade nas negociações com vista à conclusão desta transação, até 31 de outubro de 2021", é dito ainda.
Segundo o grupo, a possível concretização da operação acordada no MoU "enquadra-se no ambicioso projeto de expansão nacional e internacional da Greenvolt e constitui mais uma etapa no processo de afirmação da sociedade como um player de referência, a nível internacional, no mercado das energias renováveis, contribuindo, em especial, no contexto da sua estratégia de crescimento, para a expansão do seu negócio nos setores das energias eólica e fotovoltaica no contexto europeu".
Em comunicado, a empresa salienta que no âmbito deste acordo prevê-se que a V-R Europe venha a realizar na GreenVolt, em simultâneo com o respetivo IPO, em termos ainda a definir, um aumento de capital social que poderá decorrer na modalidade de entradas em espécie, constituído pela totalidade das ações representativas do capital social e dos direitos de voto da sua subsidiária polaca V-Ridium Power Group, por um preço de subscrição correspondente ao preço máximo do intervalo a ser estabelecido no âmbito da operação IPO da GreenVolt, e com base numa avaliação da V-Ridium correspondente a 56 milhões de euros, ao qual poderão acrescer 14 milhões de euros mediante o cumprimento de objetivos a definir.
Segundo refere na mesma nota à CMVM, "por efeito da realização da subscrição, a Greenvolt passará a deter a totalidade do capital social e direitos de voto da V-Ridium, passando por sua vez a V-R Europe a ser titular de uma participação qualificada no capital social da Greenvolt, em percentagem determinável no IPO, contribuindo assim para maior dispersão do mesmo".
A Altri esclarece ainda que, dada a natureza não vinculativa do MoU e as condições suspensivas a que a operação se encontra sujeita, "não existe ainda certeza quanto à concretização desta projetada operação", acrescentando que o comunicado divulgado esta segunda-feira visa "informar desde já o mercado da possibilidade de, em simultâneo e no contexto do IPO, uma participação qualificada representativa do capital social e dos direitos de voto da Greenvolt poder vir a ser detida por um acionista pré-determinado, a V-R Europe, em consequência da possível concretização desta operação".
Como salienta ainda, a subscrição, a concretizar-se, "ficará sempre sujeita à verificação de um conjunto de condições precedentes habituais em operações desta natureza, tais como a realização satisfatória de uma ‘due diligence’ confirmativa, a negociação e celebração dos inerentes acordos transacionais, a obtenção das autorizações regulatórias aplicáveis e ainda a avaliação das entradas por um revisor oficial de contas independente.
A V-R Europe conferiu, no mencionado MoU, em benefício da Altri e da sua subsidiária paras energias renováveis, "exclusividade nas negociações com vista à conclusão desta transação, até 31 de outubro de 2021", é dito ainda.
Segundo o grupo, a possível concretização da operação acordada no MoU "enquadra-se no ambicioso projeto de expansão nacional e internacional da Greenvolt e constitui mais uma etapa no processo de afirmação da sociedade como um player de referência, a nível internacional, no mercado das energias renováveis, contribuindo, em especial, no contexto da sua estratégia de crescimento, para a expansão do seu negócio nos setores das energias eólica e fotovoltaica no contexto europeu".