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GreenVolt toca o sino a 13 de julho com preço do IPO entre 4,25 e 5 euros por ação

A empresa de energias renováveis pretende estrear-se na Euronext Lisboa a 13 de julho com o símbolo GVOLT. Poderá encaixar 206 milhões neste IPO, sendo que 56 milhões são reservados, em espécie, aos acionistas da polaca V-Ridium.

Lusa
02 de Julho de 2021 às 07:05
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Já há data para a entrada da GreenVolt na bolsa portuguesa. A 13 de julho, indica a empresa, o sino vai voltar a tocar no 196 da Avenida da Liberdade, na capital portuguesa, a sede da Euronext Lisboa. Até lá, a empresa de energias renováveis definiu um preço indicativo de entre 4,25 euros e 5 euros por cada uma das suas ações neste IPO (oferta pública inicial, na tradução para português), que começa esta sexta-feira, 2 de julho, e se vai prolongar até à próxima quinta-feira, 8 de julho.

Mas o intervalo de preços agora fixado é apenas indicativo, como recorda a empresa, e pode sofrer alterações durante o período de "bookbuilding", dependendo da procura a que os títulos agora libertados estiveram sujeitos. Havendo ainda a hipótese de o preço ser definido acima ou abaixo deste montante no seu primeiro dia a negociar em bolsa.

De acordo com o comunicado enviado esta manhã à CMVM - Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, a oferta tem por base um aumento de capital de 130 milhões de euros (até 30.588.235 ações), destinada a investidores institucionais, ao qual acresce uma tranche de 56 milhões em espécie, reservada aos acionistas da polaca V-Ridium, que entram com ativos na Greenvolt (11.200.000 ações).

Contudo, o prospeto deste IPO agora anunciado contempla a chamada "over-allotment option", também conhecida como "greenshoe option", que dá a oportunidade aos investidores de comprarem mais 15% de ações do que o previsto (aproximadamente 4.588.235 ações) no período de 30 dias após o início do IPO. Se a procura dos investidores cobrir esse volume na totalidade, o preço da operação passa a ser de 149.499.998,56 milhões de euros, exluindo a parte destinada à V-Ridium. Tudo somado, a nova empresa da bolsa nacional poderá levantar até 205.499.998,56 milhões de euros nesta operação.

Este prospeto volta a confirmar aquilo que tinha sido anunciado: 5% do capital da GreenVolt será entregue aos acionistas da Altri. Mas agora, a empresa liderada por João Manso Neto, que antes comandava a EDP Renováveis, adianta que alguns investidores "core" da Altri mostraram um "grande interesse" nas ações da GreenVolt. Entre os quais, a Promendo Investimentos, a Caderno Azul, a Actium Capital, a Livrefluxo e a 1 Thing.

"Estamos extremamente animados com a ótima receção inicial entre investidores especializados do nosso IPO e estamos ansiosos para aprofundar as nossas relações com eles", diz João Manso Neto, CEO da GreenVolt, na mesma nota.

A GreenVolt e a Altri terão um período de "lock-up" de 180 dias após a admissão na bolsa portuguesa, o que significa que não poderão vender ações da nova cotada durante esse intervalo de tempo. Adicionalmente, também os acionistas da V-Ridium que agora receberão ações da GreenVolt terão um "lock-up de 24 meses.

A controlar esta operação, enquanto Joint Global Coordinators estão os bancos BNP Paribas e CaixaBank, ao passo que o Santander e o JB Capital Markets serão os Joint Bookrunners, que terão o papel de colocar estes títulos junto dos  investidores. A PLMJ será o conselheiro legal desta oferta e a Delloitte o auditor da GreenVolt. 

A Greenvolt é uma empresa de energias renováveis, assumindo ter uma quota de 48% na biomassa. Recentemente anunciou o acordo para compra de vários ativos, em particular da Tilbury, que tem centrais de biomassa no Reino Unido. No solar e na eólica tem a ligação através da V-Ridium. O encaixe da operação será usado no crescimento nessas três áreas das renováveis: biomassa, eólica e solar.

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