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Financiamento de quatro meses à Grécia leva bolsas europeias a máximo de sete anos
Depois das bolsas asiáticas e de Wall Street, seguem-se as praças europeias com valorizações, aplaudindo o entendimento, ainda que provisório, entre a Grécia e os parceiros europeus.
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A ajuda financeira por quatro meses que os parceiros europeus acordaram com a Grécia está a ser aplaudida pelos mercados. Além do mercado de dívida, também as bolsas da Europa – seguindo a tendência positiva da Ásia e de Wall Street – estão a negociar com subidas em relação a sexta-feira passada.
Pelo meio, houve um entendimento entre o Executivo helénico e a Europa para que, mediante a entrega de uma lista de medidas a implementar, fosse estendido o empréstimo externo a Atenas por mais quatro meses.
Um acordo que foi saudado tendo em conta que se temia que, sem um entendimento (mesmo que temporário), a banca grega, que tem sobrevivido com a ajuda extraordinária de um sistema do Banco Central Europeu (ELA), pudesse caminhar para o colapso. À Reuters, o ministro irlandês das Finanças havia dito que, sem acordo, poderia haver um colapso dentro de dias.
Assim, com um alívio nos mercados, as acções europeias estão em alta. O Stoxx Europe 600 está a ganhar 0,54% para os 384,32 pontos, tendo já tocado na cotação mais elevada desde Outubro de 2007. É o quinto dia consecutivo de avanços.
O português PSI-20 ganha 0,34% num dia em que as subidas das restantes praças da Europa Ocidental são superiores a 0,5%. Madrid ganha 0,89%, Milão soma 0,82% e Frankfurt valoriza 0,73%. A Grécia é o tema que está a justificar os ganhos mas a praça de Atenas está hoje encerrada devido a um feriado.
Os vários sectores estão a contribuir para a valorização das bolsas europeias, sendo que a banca está a ajudar. O português BCP, com uma valorização de 3,4% para 8,2 cêntimos, segue na linha da frente.