O acordo provisório entre Atenas e Bruxelas deu um impulso para que as bolsas asiáticas voltassem aos valores verificados em Setembro de 2014. Já os índices japoneses estão em pontuações inéditas desde há vários anos.

O MSCI Ásia Pacífico segue a ganhar 0,1% para 145,21 pontos, acompanhando os máximos históricos alcançados na semana passada pelos congéneres norte-americanos S&P 500 e pelo Dow Jones.

Na sexta-feira passada, a Grécia e os parceiros europeus chegaram a um entendimento para estender, por mais quatro meses, o financiamento ao país do sul da Europa. Como contrapartida, esta segunda-feira 23 de Fevereiro tem de ser apresentada uma lista de medidas que justifiquem aquele empréstimo.

De qualquer forma, o acordo temporário trouxe alívio para os mercados, permitindo ganhos aos investidores. No Japão, os índices mantêm a toada positiva dos últimos dias e seguem em alta. O Nikkei ganha 0,73% para 18.466,92 pontos, o valor mais elevado desde 2000. Já o Topix segue nos 1.502,83 pontos, recuando 0,28%, mas tendo tocado também num máximo desde 2007. Algumas praças, como a de China, estão encerradas devido às festividades de arranque do ano.

Noutros mercados, o euro segue a cair 0,20% para 1,1358 dólares, depois de ter começado a subir.

O petróleo também negoceia em queda. Em Nova Iorque, o crude West Texas Intermediate cede 0,28% para 50,67 dólares por barril enquanto em Londres o Brent do Mar do Norte cai 0,03% para 60,20 dólares. A descida, embora ligeira, deve-se, diz a Bloomberg, ao facto de a Oman (que não pertence à Organização dos Países Produtores de Petróleo) ter dito que iria aumentar a produção - o excesso de produção foi o que levou à forte desvalorização dos preços da matéria-prima no ano passado.