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Wall Street em máximos históricos com acordo do Eurogrupo para a Grécia

As bolsas norte-americanas fecharam em alta, a marcarem os níveis mais altos de sempre, impulsionadas pela extensão por quatro meses do financiamento europeu à Grécia.

Bloomberg
20 de Fevereiro de 2015 às 21:14
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O índice industrial Dow Jones encerrou a sessão desta sexta-feira a somar 0,86%, para 18.140,57 pontos e o Standard & Poor’s 500 avançou 0,6% para 2.110,14 pontos. Ambos marcaram novos máximos históricos, animados pelo acordo para a Grécia no Eurogrupo extraordinário.

 

Este ano o Dow Jones ainda não tinha marcado um recorde. Com efeito, decorreram 56 dias desde o seu último máximo histórico, estabelecido a 26 de Dezembro. Em 2014, fixou recordes de fecho em 38 sessões, depois de 52 máximos no ano precedente.

 

Quanto ao S&P 500, já tinha chegado a máximos de sempre este ano (mais propriamente, na semana passada), mas tinham decorrido 46 dias desde o anterior.

 

Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite valorizou 0,09% nesta sessão de sexta-feira, encerrando a valer 4.920,39 pontos. Regressou assim a máximos de 15 anos – e muito perto do máximo histórico estabelecido em Março de 2000, antes de iniciar um movimento de queda decorrente do estoiro da bolha das dot.com que fez o índice afundar 78%.

 

As praças do outro lado do Atlântico, que abriram em baixa devido ao clima de incerteza em torno da Grécia, acabaram por saudar em terreno positivo o acordo alcançado entre os parceiros da Zona Euro.

 

O actual programa de assistência financeira à Grécia terminava no final de 2014 e foi prolongado até 28 de Fevereiro. As negociações das últimas semanas, com vista a um financiamento de transição, sucederam-se a um ritmo acelerado, depois de a 25 de Janeiro o partido Syriza, liderado por Alexis Tsipras, ter ganho as eleições no país.

 

Tsipras, novo primeiro-ministro helénico, disse que a Grécia não admitiria uma continuação dos termos do programa da troika, e exigiu menos austeridade. As negociações foram difíceis e terminam agora com um acordo para quatro meses e cedências de ambos os lados.

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