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Deutsche Bank dispara com expectativa de acordo com os EUA

As acções do Deutsche Bank encerraram acima dos 11,5 euros, depois de terem chegado a negociar abaixo dos 10 euros pela primeira vez. A expectativa de que o banco está próximo de um acordo com os EUA sustentou os títulos.

reuters
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Depois de terem chegado a afundar quase 9% para o valor mais baixo de sempre, as acções do Deutsche Bank encerraram a sessão desta sexta-feira, 30 de Setembro, a disparar 6,39% para 11,57 euros. No mercado norte-americano valorizam 12,5%, após terem escalado mais de 15%.

A reviravolta total no comportamento dos títulos aconteceu depois de uma fonte da agência France-Presse ter revelado que o banco e o Departamento de Justiça dos EUA estão próximo de um acordo quanto à coima que o maior banco alemão vai pagar.

E o valor final pode ser muito inferior aos 14 mil milhões de dólares, estabelecidos inicialmente pelas autoridades norte-americanas.

Segundo avançou o The Guardian esta tarde, o Goldman Sachs estima que a instituição bancária germânica vá pagar entre 2,8 mil milhões de dólares (2,4 mil milhões de euros no câmbio actual) e 8,1 mil milhões de dólares (7,2 mil milhões de euros). A confirmar-se, a coima fica reduzida, na pior das hipóteses, a pouco mais de metade do valor avançado pelas autoridades dos Estados Unidos.

O banco de investimento norte-americano Goldman Sachs, citado pela mesma fonte, acredita que a posição de liquidez do Deutsche Bank "é estável e ficou mais forte com os mecanismos de emergência do BCE, que continuam disponíveis para todos os bancos da Zona Euro". "Como dissemos anteriormente, e numa altura em que os receios dos investidores intensificam-se, alcançar uma solução para a litigância e para os receios em torno do capital é importante", salienta ainda o banco norte-americano.

Entretanto, a Bloomberg avança que há um outro banco de investimento que refere que a coima ao banco alemão vai ser de 5,4 mil milhões de dólares (4,8 mil milhões de euros no câmbio actual).

O Deutsche Bank voltou a estar no centro do palco esta sexta-feira, com as acções a afundarem depois de a Bloomberg ter noticiado que vários fundos que recorrem ao Deutsche Bank para fazer a negociação de contratos derivados, usando-o como contraparte na garantia das transacções, estão a retirar operações e fundos que têm alocados no banco alemão.

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