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Acções do Deutsche Bank voltam à negociação em alta

Os títulos do maior banco europeu estão a valorizar pela quarta sessão consecutiva, numa altura em que decorrem as negociações entre a administração e as autoridades dos EUA para definir o valor da coima a aplicar à instituição.

reuters
04 de Outubro de 2016 às 10:20
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As acções do Deutsche Bank voltaram à negociação na bolsa de Frankfurt com sinal verde, depois de a praça alemã ter estado encerrada na segunda-feira devido à comemoração de um feriado no país.

Os títulos do maior banco da Europa somam 1,73% para 11,77 euros, seguindo em terreno positivo pela quarta sessão consecutiva.

Este desempenho acontece numa altura em que ainda decorrem as negociações entre a instituição e o Departamento de Justiça dos Estados Unidos para o estabelecimento da coima que as autoridades norte-americanas pretendem aplicar devido a processos relacionados com o subprime.

Na última sessão (sexta-feira) os títulos do banco alemão escalaram 6,39%, depois de ter noticiado pela imprensa internacional que a instituição poderia ver a multa reduzida para menos de seis mil milhões de dólares.

Inicialmente, esta penalização foi fixada em 14 mil milhões de dólares, um valor que levou o mercado a temer pela saúde financeira do Deutsche Bank, que poderia necessitar de um aumento de capital para pagar a coima.

Nos últimos dias, o CEO do banco, John Cryan, tem-se desdobrado em garantias de que o Deutsche Bank não necessita de um aumento de capital nem da ajuda do Estado, até porque o balanço nunca foi tão estável nos últimos vinte anos. 

Na semana passada, em entrevista ao jornal Bild, Cryan assegurou que a hipótese de um aumento de capital não se coloca "neste momento" e que aceitar a ajuda do Governo "está fora de questão".

"Em nenhum momento pedi ajuda à chanceler. Nem sequer sugeri nada disso", afirmou, em declarações à publicação alemã.

 

Já na sexta-feira, enviou uma nota aos funcionários onde realça que a instituição diminuiu a exposição a riscos, e que "nas últimas duas décadas" o balanço do banco nunca foi "tão estável".
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