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BES intensifica deslize para 7% e aproxima-se de mínimo histórico

No meio de um vendaval de notícias, o Banco Espírito Santo está a perder mais de 7%, num dia em que o número de acções negociadas já superou a média diária.

Miguel Baltazar/Negócios
21 de Julho de 2014 às 13:51
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As acções do Banco Espírito Santo estão em forte queda na Bolsa de Lisboa. Isto depois de até terem iniciado o dia em terreno positivo. As dúvidas e incertezas em torno do banco continuam a exercer uma pressão negativa.

 

Os títulos resvalam 7,14% para negociarem nos 0,39 euros, uma quebra bastante mais intensa do que aquela que foi sendo registada ao longo da manhã. No arranque da sessão, as acções do BES até estiveram a subir. O que não se prolongou por muito tempo.


A instabilidade em torno do banco tem vindo a penalizar a Bolsa de Lisboa. O índice PSI-20 esteve em alta no início da sessão mas logo caiu quando o índice deslizou. Neste momento, segue a perder cerca de 0,5%.

 

Ao negociarem nos 0,39 euros, as acções do banco sob o comando de Vítor Bento (na foto) aproximam-se do mínimo histórico de 0,355 euros alcançado na terça-feira da semana passada.

 

Já foram trocadas mais de 33 milhões de acções do BES na sessão desta segunda-feira, o que fica acima da média de 32 milhões de títulos trocados por cada sessão nos últimos seis meses.

 

Apesar da tomada de posse da nova administração, liderada por Vítor Bento e que conta com João Moreira Rato e José Honório, há exactamente uma semana, a estabilidade nos mercados ainda não passou a ser uma realidade do BES. As fortes oscilações continuam a marcar a negociação, tendo em conta que ainda há fortes incertezas, nomeadamente a situação em Angola, como admitiu o governador do Banco de Portugal.

 

O BPI Equity Research vê com "sentimentos mistos" a garantia, sem condições, dada pelo Estado angolano ao Banco Espírito Santo Angola, em que o BES tem 55,7% do capital, dado que, apesar de os créditos estarem garantidos, não é certo quando é que a exposição de 3 mil milhões de euros àquela unidade ficará saldada.

 

Em relação à situação do Grupo Espírito Santo, que através do Espírito Santo Financial Group tem 20,1% do BES, a unidade de investimento afirma que o impacto do pedido de gestão controlada da Espírito Santo International é "neutral". A mesma perspectiva com que olham para a indicação de que há investidores interessados em participar num eventual aumento de capital no BES, na ordem dos 2 mil milhões de euros. 

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