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BCP recupera com proibição de "short selling" e valorização dos direitos

As acções estão em alta mas continuam em forte desequilíbrio com os direitos de subscrição do aumento de capital.  

Miguel Baltazar/Negócios
Nuno Carregueiro nc@negocios.pt 20 de Janeiro de 2017 às 08:54

O arranque de sessão está a ser de recuperação para as acções do BCP, que ontem sofreram uma queda de mais de 11%.

 

Esta sexta-feira as acções valorizam 0,91% para 14,4 cêntimos, tendo logo no arranque registado um ganho máximo de 4,41% para 14,9 cêntimos. O banco liderado por Nuno Amado beneficia com a decisão da CMVM em proibir vendas a descoberto das acções do BCP esta sexta-feira.

 

Na sessão de ontem as acções foram pressionadas pelo início de negociação dos direitos de subscrição do aumento de capital bem abaixo do preço teórico, sendo que hoje estes títulos estão a recuperar.

 

Os direitos sobem 1,72% para 65,1 cêntimos, tendo já oscilado entre 61,4 cêntimos e 65,6 cêntimos. Apesar desta recuperação, os direitos continuam em forte desequilíbrio com as acções.

 

À cotação das acções (14,4 cêntimos), corresponde um valor teórico dos direitos de 75 cêntimos. Já à cotação dos direitos (65,1 cêntimos), corresponde um valor teórico das acções de 13,74 cêntimos.

 

Ou seja, as acções estão cerca de 5% mais caras do que o preço que resulta do valor em bolsa dos direitos, um factor que poderá colocar pressão adicional sobre os títulos.

 

A pressionar os direitos estará o facto de muitos accionistas que receberam estes títulos estarem a vender uma vez que não pretendem acompanhar o aumento de capital de 1,33 mil milhões de euros que o banco está a realizar.

 

Os direitos vão negociar em bolsa até 30 de Janeiro, sendo que o período de exercício termina a 2 de Fevereiro. Cada direito permite a compra de 15 acções, mediante o pagamento de 9,4 cêntimos por cada uma. Aqui pode acompanhar a cotação dos direitos.  E aqui das acções

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