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Direitos do BCP afundam 6% e arrastam acções
Os direitos de subscrição do aumento de capital do BCP estão a deslizar 6%, depois de duas sessões de subidas, arrastando o preço das acções para uma descida de mais de 3%
Os direitos de subscrição do aumento de capital do BCP estão a afundar 6,02% para 82,7 cêntimos, esta terça-feira, 24 de Janeiro, depois de duas sessões consecutivas de fortes ganhos. Durante a manhã, chegaram a desvalorizar um máximo de 6,59% para 82,2 cêntimos.
Esta descida está a arrastar as acções do banco liderado por Nuno Amado, que negoceiam no vermelho pela segunda sessão consecutiva.
Os títulos descem 3,32% para 15,16 cêntimos, depois de terem fechado a sessão de ontem a cair menos de 0,5%.
Esta evolução acontece depois da forte valorização registada na sexta-feira, uma sessão em que tantos os títulos como os direitos estiveram a beneficiar da decisão da CMVM de proibir a venda a descoberto das acções e do facto de a Fosun ter de comprar direitos de subscrição em bolsa para aumentar a sua posição na instituição de 16,7% para 30%.
Nesta altura, à cotação actual das acções corresponde um valor teórico dos direitos de 86,40 cêntimos. Já à cotação dos direitos (88 cêntimos), corresponde um valor teórico das acções de 14,91 cêntimos.
Os direitos negoceiam em bolsa até à próxima segunda-feira, 30 de Janeiro, terminando a 2 de Fevereiro (quinta-feira) o período de exercício.
No âmbito do aumento de capital de 1.332 milhões de euros, cada direito permite a compra de 15 acções, mediante o pagamento de 9,4 cêntimos por cada uma.