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Subida de 7% dos direitos não evita queda das acções do BCP

Depois de terem disparado mais de 10% na última sessão, as acções do BCP fecharam o dia em terreno negativo, apesar da subida superior a 7% dos direitos de subscrição do aumento de capital.

Miguel Baltazar/Negócios
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Os direitos de subscrição do aumento de capital do BCP valorizaram esta segunda-feira, 23 de Janeiro, pela segunda sessão consecutiva, mas a subida não evitou a queda das acções do banco liderado por Nuno Amado.

Os direitos subiram 7,32% para 88 cêntimos, depois de terem chegado a escalar um máximo de 12,80% para 92,5 cêntimos durante a sessão.

Já as acções do BCP desceram 0,44% para 15,68 cêntimos, num dia em que chegaram a valorizar 4,63% para 16,48 cêntimos.

À cotação actual das acções corresponde um valor teórico dos direitos de 94,20 cêntimos. Já à cotação dos direitos (88 cêntimos), corresponde um valor teórico das acções de 15,27 cêntimos.

As acções estão ligeiramente mais caras do que o preço que resulta do valor em bolsa dos direitos, o que poderá colocar pressão adicional sobre os títulos.

 

Esta evolução acontece depois de, na última sessão (sexta-feira) as acções terem disparado 10,37% para 15,75 cêntimos e os direitos 28,12% para 82 cêntimos. Uma escalada que se justificou com a proibição pela CMVM da venda a descoberto das acções, e com o facto de a Fosun, para aumentar a posição dos 16,7% para os 30% pretendidos, ter de comprar direitos de subscrição em bolsa.

Os direitos negoceiam em bolsa até dia 30 de Janeiro, terminando a 2 de Fevereiro o período de exercício. Cada direito permite a compra de 15 acções, mediante o pagamento de 9,4 cêntimos por cada uma, no âmbito do aumento de capital de 1.332 milhões de euros.


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