Notícia
BCP derrapa para mínimos históricos. Galp com a maior queda de sempre
O colapso do mercado petrolífero está a arrastar todos os índices globais para território negativo. A bolsa nacional já tocou em mínimos de julho de 2016, ao derrapar mais de 8%. Há onze cotadas do PSI-20 a negociar em mínimos. BCP e Galp destacam-se.
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O índice PSI-20 desvaloriza 7,75% para os 4.309,23 pontos na sessão desta segunda-feira, dia 9 de março, tendo já chegado a derrapar mais de 8% e tocado em mínimos de julho de 2016. Todas as cotadas negoceiam em queda, mas há onze que se destacam, uma vez que recuaram para mínimos de, pelo menos, mais de um ano.
Esta desvalorização da bolsa nacional representa a queda intradiária mais forte desde o referendo do Brexit e atirou o índice português também para o nível mais baixo desde 24 de junho de 2016. Nessa sessão marcada pela decisão dos britânicos em saírem da União Europeia, o PSI-20 chegou a afundar 10,97%.
Existem onze cotadas a bater em mínimos de mais de 52 semanas, como as papeleiras Altri e Navigator, a Ramada, a Sonae Capital, a Sonae, a Semapa, a Pharol, a Mota-Engil e a Nos. A esta lista juntam-se o BCP e a Galp. Todas as restantes assumem também quedas robustas superiores a 4%.
Na Europa o cenário é idêntico. O Stoxx 600, índice que reúne as 600 maiores cotadas da região, desvaloriza 6,5% e todos os índices do "velho continente" conhecem quedas superiores a 7%.
Galp tem a maior queda de sempre
A petrolífera portuguesa está a sentir na pele o rombo do preço do petróleo e afundou um máximo de 25% durante a parte da manhã para um mínimo de setembro de 2015. Esta é a maior queda intradiária de sempre da petrolífera portuguesa. A cotada liderada por Carlos Gomes da Silva desliza 15,57% para os 9,692 euros.
Na Europa, o setor petrolífero é também o mais penalizado com uma queda de 14,19%, a maior desde 1991. Por esta altura, entre as empresas europeias, as norueguesas Aker e TGS Nopec Geophysical lideram as desvalorizações (24,66% e 23,78%, respetivamente), com a irlandesa Tullow a completar o pódio (-22,96%).
Por esta altura, o preço do petróleo Brent, negociado em Londres e que serve de referência para Portugal, desvaloriza 22,09% para os 35,27 dólares por barril. Também o norte-americano WTI (West Texas Intermediate) desliza 22,63% para os 31,94 dólares por barril. As cotações da matéria-prima estão a afundar como não se via há quase 30 anos e o preço do barril está na casa dos 30 dólares.
BCP cai para mínimos históricos
Dentro das empresas a afundar para mínimos há duas que assumem o protagonismo: a Galp, já mencionada, e também o BCP. O banco liderado por Miguel Maya derrapa 9,89% por esta altura, mas já chegou a afundar 13% para os 12 cêntimos por ação, o que representa um mínimo histórico.
Entre os setores europeus, o da banca é um dos que mais cai (8,85%). O francês Société Générale (-14,99%) e o italiano Unicredit (-14,29%) lideram as quedas.
Esta desvalorização da bolsa nacional representa a queda intradiária mais forte desde o referendo do Brexit e atirou o índice português também para o nível mais baixo desde 24 de junho de 2016. Nessa sessão marcada pela decisão dos britânicos em saírem da União Europeia, o PSI-20 chegou a afundar 10,97%.
Na Europa o cenário é idêntico. O Stoxx 600, índice que reúne as 600 maiores cotadas da região, desvaloriza 6,5% e todos os índices do "velho continente" conhecem quedas superiores a 7%.
Galp tem a maior queda de sempre
A petrolífera portuguesa está a sentir na pele o rombo do preço do petróleo e afundou um máximo de 25% durante a parte da manhã para um mínimo de setembro de 2015. Esta é a maior queda intradiária de sempre da petrolífera portuguesa. A cotada liderada por Carlos Gomes da Silva desliza 15,57% para os 9,692 euros.
Na Europa, o setor petrolífero é também o mais penalizado com uma queda de 14,19%, a maior desde 1991. Por esta altura, entre as empresas europeias, as norueguesas Aker e TGS Nopec Geophysical lideram as desvalorizações (24,66% e 23,78%, respetivamente), com a irlandesa Tullow a completar o pódio (-22,96%).
Por esta altura, o preço do petróleo Brent, negociado em Londres e que serve de referência para Portugal, desvaloriza 22,09% para os 35,27 dólares por barril. Também o norte-americano WTI (West Texas Intermediate) desliza 22,63% para os 31,94 dólares por barril. As cotações da matéria-prima estão a afundar como não se via há quase 30 anos e o preço do barril está na casa dos 30 dólares.
BCP cai para mínimos históricos
Dentro das empresas a afundar para mínimos há duas que assumem o protagonismo: a Galp, já mencionada, e também o BCP. O banco liderado por Miguel Maya derrapa 9,89% por esta altura, mas já chegou a afundar 13% para os 12 cêntimos por ação, o que representa um mínimo histórico.
Entre os setores europeus, o da banca é um dos que mais cai (8,85%). O francês Société Générale (-14,99%) e o italiano Unicredit (-14,29%) lideram as quedas.