Os mercados vão estar hoje atentos à divulgação de dados sobre a actividade económica da Zona Euro em Março.

Esta terça-feira, 24 de Março, vai ser divulgado o índice PMI da Markit relativo a Março, o indicador que mede a evolução do sector dos serviços e da indústria nos países do euro e que acima dos 50 pontos indica uma expansão da actividade económica. Os dados preliminares apontam que a actividade económica terá voltado a crescer este mês.

Ontem o primeiro-ministro grego visitou a chanceler alemã em Berlim num momento em que as relações entre os dois países são tensas. "Não vim pedir dinheiro para pagar salários e pensões", garantiu Alexis Tsipras. Por seu turno, Angela Merkel pediu que as reformas gregas "sejam claras".

Já os mercados petrolíferos estão a negociar em queda. O barril de West Texas Intermediate perde 1,37% para 46,80 dólares em Nova Iorque, enquanto o Brent, a referência para Portugal, desliza 0,64% para 55,56 dólares.

A queda do petróleo acontece com a especulação de que as reservas de petróleo nos Estados Unidos voltaram a aumentar na passada semana. As reservas poderão ter aumentado em 4,75 milhões de barris, no que é o 11º aumento semanal consecutivo.

Ao mesmo tempo, o preço do petróleo está a ser pressionado por dados chegados na China que apontam para o arrefecimento da sua economia. Pequim é responsável pelo consumo de 11% do petróleo mundial.

Nos mercados cambiais, o euro está em queda e perde 0,22% para 1,0922 dólares.

Na Ásia, os mercados nipónicos fecharam em baixa. O índice Nikkei 225 perdeu 0,21%, enquanto o Topix perdeu 0,29%. Esta foi a primeira queda em três sessões provocada pela subida do dólar, o que prejudica as exportadoras japonesas.

A subida do dólar face ao iene aconteceu depois do vice-presidente da Reserva Federal norte-americana, Stanley Fischer, ter dito que não vai haver uma "suave trajectória ascendente" quando as taxas de juro forem aumentadas, o que poderá acontecer mais para o final deste ano.

Já na China, o índice Shanghai Composite caiu 0,8% depois de dados divulgados demonstrarem que a actividade económica no país recuou para um mínimo de 11 meses.