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Moedas: crise política "vai afetar investidores", mas "cá estarei" para dar "serenidade"

Carlos Moedas diz que em Lisboa "não há consequências" da crise política que o país vive quando os empresários lhe perguntam. Autarca reconhece, no entanto, que, em termos globais, o sentimento dos investidores sai beliscado.

Diana do Mar dianamar@negocios.pt 14 de Novembro de 2023 às 21:21
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, reconheceu, esta terça-feira, que a crise política que vive o país irá beliscar o sentimento dos investidores.

"O que estamos a viver afetará investidores, mas o presidente da câmara estará qui para trazer estabilidade e serenidade aos investidores, para dizer que Lisboa é um porto seguro - aliás, como era assim o nome na sua criação. Cá estarei como embaixador dos investidores mas sempre para proteger os mais vulneráveis", afirmou, aos jornalistas, à margem de uma visita à Web Summit, após ter cancelado a conferência de imprensa que tinha previsto para esta tarde.

"Temos de ter estabilidade, política, económica e social, defendeu, reconhecendo que "obviamente aquilo que se passa em Portugal é muito grave", pelo que é preciso "encarar". "E como é que o presidente da câmara reage? Trabalhando todos os dias para esta estabilidade", afirmou.

"Muitos empresários perguntam-me sobre as consequências da crise. Eu digo: em Lisboa não há consequências. Lisboa é estável, estamos a trabalhar para que as pessoas tenham confiança".

Fábrica de unicórnios, o projeto que "ninguém acreditava", criou "mais de dez mil" empregos

A Web Summit é "um projeto muito importante para a cidade e tudo o que fizemos nestes últimos dois anos tem um valor muito grande para o país", afirmou o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, dando especial ênfase à fábrica de unicórnios, projeto com o seu cunho em que "ninguém acreditava".

"Em dois anos, esta fábrica de unicórnios criou mais de dez mil postos de trabalho. Estamos aqui a falar de empresas de grande tecnologia que vieram para Lisboa - isto é muito importante para o projeto que estamos a fazer e sobretudo para a cidade", sublinhou, aos jornalistas, à margem de uma visita à Web Summit, que arrancou oficialmente na segunda-feira.

"Quando estamos a falar da Web Summit estamos a falar da criação de emprego. Estamos a falar de 12 unicórnios que vieram instalar-se em Lisboa e realmente em empresas que vieram aqui criar emprego. Inaugurámos há pouco tempo o 12.º unicórnio na nossa cidade, que começou com cinco pessoas, já tem 140 e vai contratar mais 150", pelo que, "mais do que tudo, a Web Summit é isso".

Segundo a apresentação, feita esta tarde, de balanço de um ano de atividade, a Fábrica de Unicórnios apoiou mais de 200 startups e scaleups, três vezes mais que no arranque do projeto.
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