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Visita do Papa não evita desaceleração do turismo em Maio

Os dados do Instituto Nacional de Estatística mostram um abrandamento a nível nacional em Maio. À custa do Papa, a hotelaria da região Centro conseguiu encaixar 25,8 milhões de euros, mais 27,4% que no mês homólogo.

Reuters
14 de Julho de 2017 às 12:09
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A visita do Papa Francisco a Fátima, a 12 e 13 de Maio, não impediu um abrandamento do turismo português neste mês.

Portugal registou dois milhões de hóspedes e 5,4 milhões de dormidas. O crescimento homólogo foi de, respectivamente, 7,9 e 7,2%.


Com uma estada média de 2,73 noites, os estabelecimentos hoteleiros estiveram com uma ocupação de 55% em Maio, mais 3,3 pontos percentuais do que no mesmo mês de 2016.


Nos proveitos é onde se nota uma evolução mais positiva, mais 19,5%, com o sector a encaixar 318,8 milhões de euros, mostram os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados esta sexta-feira, 14 de Julho.


Os hoteleiros também conseguiram mais lucros por cada quarto vendido, com 52,6 euros ou mais 20,9%.


Apesar deste cenário no país, o INE destaca o "crescimento expressivo" da região Centro, onde se integra Fátima, sem o qual o balanço nacional teria sido agravado.


A região centro registou uma subida de 20,3% nas dormidas, para as 515 mil. A evolução dos mercados externos foi ainda mais notória: 32%.


O INE destaca a evolução dos mercados espanhol e francês – os principais – assim como do Brasil, Itália, Estados Unidos da América e Polónia.


Em Maio é a região centro que assinala o maior crescimento na estada média, para 1,74 noites. Já a taxa de ocupação subiu sete pontos percentuais, para os 39,3%.


A maior evidência faz-se notar nos proveitos e lucro por quarto, confirmando os preços mais altos praticados devido à visita do Papa Francisco. Os proveitos da hotelaria do Centro atingiram os 25,8 milhões, mais 27,4%, Cada quarto rendeu 28,6 euros, mais 37,6% do que em Maio de 2016.

 

Como correram os primeiros cinco meses de 2017?

O sector continua a crescer a um ritmo de 10%. Foram 7,3 milhões de hóspedes e 19,4 milhões de dormidas.


A estada média ficou nas 2,65 noites. Os hoteleiros ficaram a menos de metade do seu potencial máximo, com uma taxa de ocupação de 43,6%.


O sector encaixou proveitos de 1.037 milhões de euros. Cada quarto deu um lucro de 36,9 euros aos hoteleiros, em média, de Janeiro a Maio.

(Correcção: Corrige título. Onde se lia quebra deve ler-se desaceleração)

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