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Valem centenas de milhões. Em que ponto estão os grandes negócios turísticos?

Foram apontados como os grandes negócios a concretizar na área turística em 2014. O ano passou e o seu fecho resvalou para este primeiro semestre. Todos valem centenas de milhões. O seu fecho poderá afectar, e muito, o balanço imobiliário de 2015.

20 de Janeiro de 2015 às 15:50
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Hotéis Tivoli

O futuro dos 12 hotéis da cadeia Tivoli está em suspenso. Cabe à gestão de insolvência da Rioforte – ‘holding’ onde estava integrada – a decisão final. O processo parecia avançado, com quatro propostas bem colocadas.

 

O consórcio Pimco-Iberostar-Helvetia oferecia 333 milhões de euros. Também os tailandeses do Minor Hotel Group – dono de mais de 100 unidades hoteleiras em todo o mundo, sobretudo na Ásia – estavam bem posicionados. A eles juntava-se o fundo Cerberus e um investidor português não identificado.

 

A venda ainda não terá sido formalizada. O processo poderá ter de começar inclusive desde a primeira etapa, admitem alguns consultores do mercado imobiliário. A divisão do portefólio de activos também não é excluída. Recentemente, a cadeia hoteleira entrou em Processo Especial de Revitalização.

 

Vilamoura

A venda deverá dar-se ainda neste primeiro trimestre ao fundo americano Lone Star. Os activos da Lusort em Vilamoura estavam avaliados em 500 milhões de euros, quando foram vendidos por André Jordan aos espanhóis da Prasa em 2005.

 

Depois da falência da Prasa, o empreendimento foi integrado no BBVA. Em Setembro, a instituição financeira recebeu aquela que foi considerada a melhor proposta de venda. Ainda assim, os valores da proposta do fundo americano deverão ficar ligeiramente abaixo da avaliação de 2005.

 

A Lusort detém também a concessão da marina de Vilamoura.

 

Vale de Lobo

São 450 hectares em pleno Algarve que poderão mudar de dono ainda este ano. Entre os interessados estiveram investidores asiáticos, norte-americanos e europeus. Datas para a venda ainda não há, de acordo os consultores imobiliários consultados pelo Negócios.

 

A Caixa Geral de Depósitos é detentora de 25% do empreendimento turístico e também credora de, pelo menos, 300 milhões de euros de dívida do projecto. O banco liderado por José de Matos quer alienar a totalidade do activo, recuperando o máximo de capital possível.

 

O forte sentido residencial bem como a associação a campos de golfe de referência são apontados como motivos de destaque.

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