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Turismo de Portugal: “A maior campanha [de promoção turística] feita para Portugal foi a da troika”

Para a promoção de Portugal, a aposta no canal “online” e nas histórias será a chave. O Turismo de Portugal recusa assim a política de campanhas levada a cabo em anos anteriores.

Miguel Baltazar/Negócios
07 de Abril de 2015 às 19:06
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As campanhas de promoção turística não são o caminho para promover o destino Portugal. Essa é a convicção de Luís Matoso do Turismo de Portugal.

 

"A maior campanha [de promoção turística] feita para Portugal foi a da troika", afirmou o responsável durante um encontro com hoteleiros esta terça-feira, 7 de Abril, em Lisboa.

 

Durante a apresentação do plano de marketing do organismo para 2015, Matoso defendeu que a "comunicação só é relevante se tiver diferenciação". Em Portugal, o golfe e o surf surgem como os grandes destaques.

 

É preciso evitar "erros do passado" e chamar a atenção dos empresários para uma comunicação assente nas histórias, no canal "online" e nas relações com a imprensa. "É um mito a história da campanha", reforçou.

 

Para Luís Matoso, Portugal não deverá ambicionar concorrer com países dez vezes maiores. "O cão pequeno não se mete com o cão grande", exemplifica. Tendo em conta as alterações nos hábitos dos turistas europeus, o foco nacional não terá de passar pelo turismo de luxo, defendeu.

 

O orçamento do Turismo de Portugal para 2015 prevê 47 milhões de euros para a actividades de promoção e comercialização externa, com pesos a distribuir-se de uma forma quase semelhante. A este valor, acresce o montante fixado no recente protocolo entre a entidade e a ANA Aeroportos.

 

"Poupemos esse dinheiro [ao despertar os turistas estrangeiros para a existência de Portugal] e organizemos a casa", apelou o responsável do Turismo de Portugal. Os hoteleiros dizem-se dispostos a abraçar a causa.

 

Ainda assim, "há um longo caminho a percorrer para a estabilização económica das empresas", conta Luís Veiga, presidente da Associação da Hotelaria de Portugal. Nesta semana, foi tornado público um relatório da Comissão Europeia que dá conta que 60% das empresas nacionais de hotelaria e restauração encontram-se em alto risco de falência.

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