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Taxa de ocupação nos hotéis portugueses recuou em 2018

Apesar do aumento no número de turistas, a taxa de ocupação na hotelaria portuguesa registou uma quebra no ano passado. Mas, o setor conseguiu aumentar receitas.

25 de Março de 2019 às 14:44
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A taxa de ocupação na hotelaria portuguesa sofreu uma quebra no ano passado, passando de 71,3% em 2017 para 70%, revelou esta segunda-feira a Associação de Hotelaria de Portugal (AHP).

Ainda assim, o setor obteve resultados positivos graças às subidas nos preços médios e na receita por quarto disponível (Revpar).

Em termos de taxa de ocupação, a AHP destaca Lisboa, onde este indicador se situou em 81%, o valor mais elevado no país, embora com uma subida de apenas 0,6 pontos percentuais (p.p.). A Madeira sobressai mas pela negativa, tendo registado uma quebra na taxa de ocupação de 2,9 p.p., para os 80%.

A associação assinala também que os hotéis de duas estrelas apresentaram uma evolução particularmente positiva, com uma melhoria de 4 p.p. na taxa de ocupação, que ascendeu a 83%.

Preço médio e receitas por quarto sobem

O preço médio por quarto ocupado aumentou 7%, situando-se nos 95 euros a nível nacional. Em Lisboa, este indicador atingiu os 115 euros, tendo subido 9%. A maior subida no preço médio pertenceu aos Açores, com um crescimento de 11%, seguido de Lisboa e do Grande Porto, onde o preço subiu 8%.

No que respeita à receita por quarto disponível a nível nacional assistiu-se a uma subida de 5%, para os 66 euros. Sendo que o único destino a apresentar uma quebra foi Leiria/Fátima/Templários.

 

O maior valor de Revpar pertence a Lisboa, com 93 euros, deixando a larga distância o Grande Porto (68 euros) e o Algarve (67 euros).

 

Mas as maiores subidas verificaram-se no interior, com o destino Beiras e Viseu a crescer 13% e o Alentejo a aumentar 12%.

 

Dormidas de portugueses aumentam

 

Em termos nacionais, as dormidas de nacionais representaram 29% do total e as dos estrangeiros 71%. No entanto, em várias regiões as dormidas nacionais têm um peso bem superior.

 

No Norte, os portugueses representaram 45% das dormidas. Na região Centro as dormidas nacionais têm ainda maior peso: 54%. Também no Alentejo as dormidas de portugueses valem mais de metade: 58%.

 

Já em Lisboa, o peso do turismo nacional nas dormidas é bastante inferior, cifrando-se em 18%, abaixo dos 22% registados em 2017.

 

No Algarve as dormidas de portugueses representaram 31% do total e na Madeira valem 18%, apesar de terem crescido face aos 16,6% de 2017. Nos Açores, as dormidas nacionais representam 33%.

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