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Estado volta a "atracar" hotel de Mário Ferreira em Mesão Frio

O processo de licenciamento do Douro Marina Hotel, cujo projecto assenta em grande parte no leito de cheia do rio, arrasta-se há 18 anos. CCDR-N diz que o estudo de impacte ambiental está "em desconformidade com a lei".

A Douro Azul, que diz não ter salários mínimos na empresa, propõe a redução do IRC como alternativa.
Negócios jng@negocios.pt 16 de Abril de 2018 às 09:29

Falta de documentos, carência de explicações e outras omissões ou irregularidades formais. Estas foram algumas das inconformidades apontadas pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), que conduziram ao chumbo do estudo de impacto ambiental relativo ao polémico Douro Marina Hotel, em Mesão Frio.

 

Como noticia o Público esta segunda-feira, 16 de Abril, esta decisão do organismo liderado por Freire de Sousa é um novo travão a um investimento hoteleiro de 33 milhões de euros, cuja área de implantação coincide em grande parte com o leito de cheia do rio Douro. O projecto original previa 180 quartos, piscinas, SPA, centro de congressos, um auditório, restaurantes, campo de ténis, praia fluvial e até um campo de golfe com 18 buracos.

 

Este é apenas mais um episódio do longo braço-de-ferro entre Mário Ferreira e os organismos estatais. É que o projecto relativo a este resort de cinco estrelas foi o primeiro investimento a ser contratualizado então pela Agência Portuguesa para o Investimento (API) para a região do Douro e considerado, ainda durante o primeiro Governo de José Sócrates, como de interesse nacional (PIN).

 

"É inadmissível e vergonhoso que este projecto esteja em fase de licenciamento há mais de 18 anos, uma verdadeira nódoa na capacidade de gestão das entidades públicas, mas muito em particular da CCDR-N", referiu, em declarações ao mesmo jornal, o empresário nortenho, que lidera a sociedade Douro Marina Hotel.

 

Ainda sem ter decidido se avança para tribunal, o dono da Douro Azul, Mário Ferreira, repudiou "a forma de agir pouco transparente, pouco ética e pouco profissional de uma casa como a CCDR-N, que tem, atrás de si, uma história brilhante, ensombrada por este episódio pouco feliz de veicular para a comunicação social documentos e informações".

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