Os investidores das cadeias internacionais de hotelaria Marriott e Starwood aprovaram esta sexta-feira, 8 de Abril, a fusão entre as duas empresas, pondo fim a semanas de propostas e contra-propostas que acabaram por resultar na saída da Anbang do negócio.

A Marriott vai pagar 12,4 mil milhões de dólares (19,87 mil milhões de euros à cotação actual), depois de a chinesa Anbang ter desistido da compra por 12,27 mil milhões de euros alegando as "condições de mercado".

A transacção foi aprovada por 97% dos accionistas da Marriott e 95% da Starwood e deverá estar fechada em meados deste ano, lê-se num comunicado colocado no site da Starwood.

Cada accionista da Starwood receberá 0,8 acções comuns da Marriott e 21 dólares (18,4 euros à cotação actual) em dinheiro por cada título que detenha na dona da Sheraton. No final, o património combinado das duas empresas deverá alcançar as 5.700 unidades e mais de um milhão de quartos em todo o mundo.

Originalmente, a combinação das duas empresas foi anunciada a 16 de Novembro. Então, a Marriott propunha-se pagar 12,2 mil milhões de dólares (10,7 mil milhões de euros à cotação actual), incluindo acções e pagamento em dinheiro.

A operação cumpriu já condições prévias em matéria de concorrência nos EUA e no Canadá, além de outros países, garantem as empresas. Em curso está ainda a aprovação dos demais reguladores, "incluindo na União Europeia e na China".

Arne Sorenson, presidente da Marriott, refere que a aprovação accionista coloca o acordo mais perto de acontecer e que as equipas de ambas as empresas vão continuar a trabalhar na integração dos dois negócios. "Estamos comprometidos com uma transição suave e atempada", acrescentou.

Já o CEO da Starwood, Thomas Mangas, considerou que a fusão coloca a dona de insígnias como a Sheraton ou a W "no melhor caminho" e disse-se "entusiasmado" com as oportunidades que esta união trará.

Às 18:35 em Nova Iorque, as acções da Marriott apreciavam 1,42% para 66,46 dólares, enquanto as da Starwood valorizavam 0,96% para 78,92 dólares.