O ministro do Planeamento e das Infra-estruturas, Pedro Marques, garantiu esta quarta-feira no Parlamento que o Orçamento do Estado para 2016 não prevê nenhuma receita de portagem relativa à A3 e à A4.

O responsável, que lembrou que este ano terminam as obras nestas vias, deixou a garantia de que não haverá mais sublanços destas auto-estradas pagos, acrescentando que  "o que aconteceu no Governo anterior não foi claro". 

Relativamente às portagens nas antigas Scut, Pedro Marques reafirmou que o Governo não tem em cima da mesa a possibilidade de abolir as portagens, mas admitiu a possibilidade de serem introduzidos descontos quer no sentido de favorecer a mobilidade no Interior do país, quer na Via do Infante, porque "as alternativas são de muito má qualidade", justificou. 

Essa possibilidade de introduzir descontos, afirmou, está ainda a ser estudada.

Questionado pelo PSD sobre os aumentos das taxas de portagem no início deste ano, Pedro Marques explicou que se deverem aos mecanismos previstos nos contratos de concessão, de actualização das taxas em função da inflação e com o arredondamento a múltiplos de cinco cêntimos.