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IP ainda não apresentou modelo de portagens ao novo governo

António Ramalho considera que o modelo de cobrança de portagens tem dois défices a resolver: um de marketing e um de eficiência.

Bruno Simão
27 de Janeiro de 2016 às 11:35
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O presidente da Infraestruturas de Portugal (IP), António Ramalho, disse esta quarta-feira que não apresentou ainda ao novo Governo o modelo de cobrança de portagens que esteve a ser trabalhado em conjunto com a Via Verde e a Ascendi, considerando que não se trata de "uma prioridade absoluta".

 

O responsável realçou que "o modelo de cobrança de portagens tem dois défices que deviam ser resolvidos, de marketing e de eficiência", salientando que o modelo é caro ao utilizar o "videotolling" (cobrança através da fotografia da matrícula do automóvel na passagem pelos pórticos).

 

António Ramalho sublinhou a intenção de criar um sistema único, em substituição dos actuais pórticos colocados nas antigas SCUT (auto-estradas sem custo para o utilizador) em que se vai pagando por portagem.

 

"É um modelo descontinuado", afirmou Ramalho, acrescentando não poder " fazer uma redução de portagem de dez por cento porque não é visível pelo cliente".

 

O novo modelo de cobrança que foi desenhado com a Via Verde e a Ascendi foi apresentado ao anterior Governo e envolvia um investimento elevado. O executivo de Passos Coelho optou por não tomar uma decisão.

 

"O objectivo do modelo é dar continuidade ao cliente, em que entrando num ponto e saindo noutro sabe o que paga", explicou o presidente da IP. 

 

Ramalho disse ainda que a empresa já entregou ao Governo uma proposta de contrato de concessão, adiantando que se trata de um alargamento do contrato de concessão da rodovia para a ferrovia a admitindo que o Executivo possa vir a introduzir alterações.

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