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Alta velocidade Lisboa-Porto assegura 813 milhões de fundos europeus

A Comissão Europeia confirma que a primeira fase do projeto da alta velocidade português é um dos 134 projetos selecionados que vão receber mais de 7 mil milhões de euros de fundos do Mecanismo Interligar a Europa.

Os estudos ambientais para os dois troços da linha de alta velocidade entre Porto e Valença têm de ser concluídos em 20 meses.
João Cortesão
17 de Julho de 2024 às 11:35
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A Comissão Europeia anunciou esta quarta-feira que selecionou 134 projetos que vão receber mais de 7 mil milhões de euros de subvenções provenientes do Mecanismo Interligar a Europa (CEF na sigla em inglês), adiantando que a linha de alta velocidade entre Lisboa e o Porto é um dos projetos selecionados,  recebendo as duas primeiras PPP do projeto - os troços Porto-Oiã e Oiã-Soure - cerca de 813,2 milhões de euros.

Para esta primeira fase da alta velocidade, a Infraestruturas de Portugal tinha apresentado uma candidatura de 875 milhões de euros, dos quais 729 milhões de euros a fundos do CEF que estão reservados a Portugal, mas também a outros 146 milhões em regime concorrencial com os países da Coesão.


Em comunicado, Bruxelas adianta ainda que "Portugal receberá um financiamento de mais de 900 milhões de euros para cinco projetos, um dos quais nacional, sendo os restantes projetos plurinacionais com participação de uma entidade nacional".

O projeto português, confirma, diz respeito "à construção da primeira fase da nova linha de alta velocidade entre Lisboa e o Porto, abrangendo 142 km de obras ferroviárias e 51 km de novas ligações em via única e que terá como principais benefícios o reforço da qualidade e da interoperabilidade da rede de alta velocidade, permitindo uma futura ligação ferroviária entre Portugal e Espanha e a redução das emissões de gases com efeito de estufa".

Na nota divulgada esta quarta-feira Bruxelas diz que perto de 83% do financiamento total aprovado será destinado a projetos que concretizam os objetivos climáticos da UE, melhorando e modernizando a rede de caminhos de ferro, vias navegáveis interiores e rotas marítimas da UE ao longo da rede transeuropeia de transportes (RTE-T).


Cerca de 80% dos 7 mil milhões de euros irão para projetos ferroviários e vários projetos visam igualmente aumentar a capacidade dos corredores solidários UE-Ucrânia criados para apoiar as importações e exportações entre a Ucrânia e a UE, refere.


Os projetos de gestão do tráfego aéreo continuarão a desenvolver o céu único europeu para que o transporte aéreo se torne mais eficiente, mais seguro e mais sustentável, diz ainda.

(Notícia atualizada às 12:29 com mais informação)

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