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Trabalhadores da Groundforce em greve contra "postura de desrespeito" da empresa

Trocas de horário, precariedade das condições de trabalho e falta de actualização salarial são motivos que levam os trabalhadores da empresa de assistência em terra a parar até às 14 horas desta sexta-feira, 31 de Julho.

Bruno Simão
31 de Julho de 2015 às 13:01
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Os trabalhadores da Groundforce no aeroporto de Lisboa cumprem esta sexta-feira, 31 de Julho, uma nova greve, entre as 09h e as 14h. A mesma termina com uma concentração em frente ao edifício da administração da TAP, accionista minoritário da empresa. 

Designada como "Marcha dos Recibos", a iniciativa insere-se na luta dos trabalhadores da SPdH - Serviços Portugueses de Handling (Groundforce Portugal) contra o que dizem ser "uma postura de desrespeito" da empresa de assistência em terra.


Em declarações à agência Lusa, o coordenador do SITAVA (Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos) Fernando Henriques aponta "o uso e abuso de horários penalizadores, na utilização abusiva de trocas de horário e na proliferação da precariedade, com centenas de trabalhadores temporários e falsos prestadores de serviços".


Na base do protesto está ainda o facto de "não haver qualquer actualização salarial desde 2008", referindo que "já este ano, a empresa aumentou o salário do seu administrador executivo, Guilhermino Rodrigues, de 9.000 para 9.900 euros mensais, enquanto cerca de 400 trabalhadores ganham pouco mais do que o salário mínimo".


Fonte oficial da Groundforce Portugal garantiu recentemente que "todos os compromissos assumidos para 2015 estão a ser cumpridos", referindo a possibilidade de uma negociação salarial que "está em curso", apesar de não ser prevista.


A empresa de assistência nos aeroportos, detida em 49,9% pela TAP e em 50,1% pela Urbanos, rejeita ainda que "existam constantes trocas de horários". "Neste momento, no verão IATA, pico da operação, com normais alterações e irregularidades operacionais, a Groundforce Portugal regista uma taxa de alteração de horários abaixo dos 7% face ao normal cumprimento de horários".

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