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Trabalhadores da Groundforce avançam para greve parcial a 25 e 26 de Junho

Os trabalhadores da empresa de gestão de bagagens e passageiros nos aeroportos portugueses, Groundforce, voltaram ao braço de ferro com a administração e os accionistas, TAP e Urbanos.

Correio da Manhã
17 de Junho de 2014 às 11:39
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O SITAVA, um dos representantes sidicais dos trabalhadores da Groundforce, informou em comunicado que "na sequência dos desenvolvimentos sobre a matéria horários de trabalho, desde o início do ano e até à data, tendo presente as informações que já transmitimos através de comunicados e reforçadas nos plenários, reiteramos a nossa determinação no prosseguimento da luta por melhores condições de trabalho".

 

Assim, nos próximos dias 25 e 26 de Junho, está convocada uma greve parcial nos aeroportos de Lisboa, Porto e Madeira.

 

"Foi remarcada para o próximo dia 25 de Junho, com greve entre as 15h00 e as 22h00 (Lisboa e Funchal) e entre as 12h00 e as 01h00 (de dia 26), na Escala do Porto", refere o SITAVA em comunicado.

 

O mesmo sindicato acrescenta que "a responsabilidade do conflito, para que fique claro, é exclusiva do CA da SPdH e dos accionistas TAP e Urbanos, que após quase 2 anos de experimentalismos continuam a tratar os trabalhadores como ratos de laboratório".

 

"Continuamos na luta por horários dignos, pelo fim da adaptabilidade, pelo fim da discriminação de trabalhadores (nomeadamente no que diz respeito ao acesso aos parques de estacionamento, fardamentos na Escala do Funchal, assim como em relação ao acesso às facilidades de passagem, etc…), mas há outras lutas que travamos com todas as nossas forças: a defesa da contratação colectiva e a defesa da manutenção da SPdH dentro do universo das empresas do Grupo TAP", acrescenta.

 

Quanto à reprivatização da Groundforce, que visará vender os 49% ainda detidos pela TAP, o SITAVA diz ser "contra a privatização da SPdH" e nessa medida "tudo faremos para esclarecer e mobilizar os trabalhadores contra este atentado, algo que, a concretizar-se terá como provável consequência o fim a curto prazo da SPdH, tal como a conhecemos hoje".

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