A estrutura sindical da TAP – composta pelo SITAVA, SINTAC e SNPVAC – vai requerer uma reunião com "carácter de urgência" com o ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, e todos os partidos com assento parlamentar.

Segundo o comunicado emitido pelos sindicatos esta terça-feira, 1 de Dezembro, o objectivo é discutir o processo de reprivatização da TAP e pedir a intervenção do novo Governo e da Assembleia da República num processo que "levanta muitas dúvidas legais" e que "coloca em risco o futuro da empresa".

Os sindicatos reiteram que as pretensões do consórcio Atlantic Gateway, que incluem a venda de terrenos e edifícios da TAP junto do aeroporto, e a venda ou cedência da posição dos A350, só revelam que o anterior Governo "não protegeu os interesses do País" nem garantiu o futuro da companhia aérea e dos seus trabalhadores.

Nesse sentido, os sindicatos consideram que se impõem algumas medidas para evitar "o esvaziamento do actual hub nacional para o Brasil, a externalização da actividade de manutenção da TAP SA, uma brutal redução da actividade do Grupo TAP com a venda e/ou desmantelamento de diversas empresas associadas".

O anterior Governo, liderado por Passos Coelho, conclui a venda de 61% da TAP no passado dia 12 de Novembro ao consórcio Gateway Atlantic de Humberto Pedrosa e David Neeleman.