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Regulador britânico força Ryanair a pagar compensações por atrasos nos voos

A CAA (Civil Aviation Authority) segue a directiva do tribunal europeu de justiça que diz que os passageiros podem recuperar até 437 libras (perto de 600 euros) por bilhete caso os voos sejam cancelados ou adiados por "razões técnicas".

Bloomberg
18 de Setembro de 2015 às 11:51
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O regulador da aviação britânico CAA vai forçar a Ryanair a compensar os passageiros cujos voos sejam cancelados ou atrasados. As indemnizações podem chegar aos 600 euros por passageiro, escreve esta sexta-feira, dia 18 de Setembro, o Guardian.

 

Milhares de queixas de passageiros cujos voos tinham sido cancelados ou atrasados estavam à espera da decisão do tribunal.

 

Depois da decisão, o regulador britânico revelou que já tencionava rever as políticas da Ryanair. A CAA considerava que a maneira como a companhia aérea lidava com as compensações de passageiros era "insatisfatória".

 

A CAA diz que, como a Ryanair não agia de acordo com a lei, vai aplicar a lei europeia para assegurar que os passageiros estavam protegidos e afirmou que, caso a Ryanair não mude a sua política de compensações, podem seguir-se acções judiciais.

 

Esta decisão do tribunal europeu divulgada na quinta-feira, dia 17 de Setembro, diz respeito a um voo atrasado a partir de Quito, no Equador, para Amesterdão em 2009, em que a companhia aérea holandesa KLM afirmar que não era responsável por problemas técnicos que surgiram antes de o aparelho descolar.

 

A maioria das companhias aéreas, particularmente as "low cost", rejeitam as queixas dos passageiros que procuram compensação por atrasos ou cancelamentos.

 

O tribunal referiu que "a companhia aérea deve assegurar-se da manutenção e do funcionamento correcto de todos os aparelhos usados para actividades comerciais".

 

"Quando um voo é cancelado devido a problemas técnicos imprevistos, a companhia é obrigada a pagar uma compensação aos passageiros", concluiu o tribunal europeu de justiça.

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