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O que fazer se for apanhado pela greve da TAP

Com a greve dos pilotos a arrancar nesta sexta-feira, saiba que voos se vão realizar nesse período, como é que TAP vai compensar os passageiros e o que devem estes fazer se estiverem a contar voar nesses dias.

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1. Quem faz a greve?

 

A greve convocada pelo Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) abrange os pilotos da TAP e os da Portugália e vai decorrer entre os dias 1 e 10 de Maio. Outros sindicatos que representam trabalhadores da TAP já vieram a público criticar a paralisação, mostrando-se preocupados com a situação actual da companhia. 

 

2. Que voos serão realizados?

 

O tribunal arbitral do Conselho Económico e Social definiu serviços mínimos, que incluem a realização de voos para Açores, Madeira, Brasil, Angola e Moçambique, assim como para França, Luxemburgo, Reino Unido, Suíça, Alemanha, Bélgica e Itália. Veja aqui os voos que, em concreto, vão ser efectuados.

 

3. O que devem fazer os passageiros?

 

Além dos voos a realizar ao abrigo dos serviços mínimos, a companhia analisará a situação dos restantes voos por forma a determinar quais poderão ser também efectuados com meios disponíveis. Os passageiros com voos em datas abrangidas pela greve devem acompanhar a informação que a TAP vai disponibilizando nos seus meios de comunicação.

 

4. Os passageiros vão ser reembolsados?

 

A companhia está a aceitar mudanças de voos para fora do período da greve. Está igualmente a disponibilizar vouchers de valor igual ao que foi pago, os quais terão validade de um ano. A possibilidade do reembolso será colocada perante o cancelamento do respectivo voo abrangendo os passageiros com tarifas que admitem o reembolso.

 

5. A TAP irá sugerir alternativas?

 

Perante situações concretas os serviços da TAP poderão colaborar com os passageiros na escolha de alternativas. Fora de questão, segundo adiantou já Fernando Pinto, está o fretamento de aviões. Para o presidente da TAP, sendo uma matéria em que não há consenso se pode ser feito ou não, a TAP prefere não entrar em guerras legais.

 

6. São previsíveis atrasos nos voos?

 

Uma situação de greve interrompe a normalidade da empresa porque esta deixa de ter controlo nos seus meios para efectuar normalmente a operação. Por esta razão, mesmo em relação a voos que seja possível efectuar durante os dias em que está agendada a paralisação, é de considerar a possibilidade de eventuais atrasos.

 

7. Que contactos estão disponíveis?

 

Em caso de dúvida sobre os voos que serão ou não realizados durante o período da greve que decorre entre 1 e 10 de Maio, os clientes da TAP poderão usar os seguintes contactos: "contact center" através dos telefones 707 205 700 ou (+351) 21 843 11 00; por skype – tap.contact.center –, Facebook , Twitter, assim como o email contactcenter@tap.pt.

 

8. Podem ser feitos mais voos?

 

O número de voos que se irão realizar depende da adesão à greve. Os serviços mínimos decretados representam 10% dos voos que a TAP tinha programado para esses dias, mas o presidente da companhia, que na semana passada reuniu com cerca de 450 pilotos, acredita que alguns tenham sido sensibilizados e decidam voar. Por isso mesmo a transportadora já alertou que os passageiros com voos marcados para o período de greve poderão saber se têm viagem apenas com uma hora de antecedência, quando a companhia souber se os pilotos se apresentam ao serviço.

 

9. A greve ainda pode ser cancelada?

 

A greve pode ser desconvocada, mas o discurso que o sindicato dos pilotos e a TAP adoptaram nos últimos dias não dá sinais nesse sentido. Se o presidente da TAP considerou segunda-feira "finalizado o processo de negociação com os pilotos", o Governo diz ainda acreditar que "o bom senso prevalecerá". Já o SPAC tem dito que não volta atrás.  

 

10. E se a greve for cancelada?

 

A desconvocação da greve permitiria que a operação da TAP para os dias em questão decorresse com normalidade. No entanto, com o pré-aviso a companhia foi imediatamente confrontada com o cancelamento de reservas. De acordo com Fernando Pinto, a greve vai custar um milhão de euros por dia pelo cancelamento de reservas.

 

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