O consórcio Gateway, que integra o norte-americano David Neeleman (dono da Azul) e o grupo Barraqueiro, de Humberto Pedrosa, quer cotar a TAP em bolsa em 2020, de acordo com o plano estratégico para a companhia aérea.

Segundo o "Diário Económico" desta segunda-feira, o agrupamento espera que a TAP tenha uma recuperação de capital em 2020, para 1,3 milhões de euros.

Citando o plano, o jornal refere que "tendo em conta estes valores, perto de 2020, o agrupamento acredita que terá uma perspectiva realista de poder lançar a TAP na Euronext, permitindo uma verdadeira dispersão pública do capital de um dos maiores activos portugueses".

A dispersão é um cenário que já tinha sido admitido pelo Estado, tendo em conta que 34% da TAP mantêm-se públicos, uma posição que a Parpública poderá vender nos próximos dois anos. O Diário de Notícias desta segunda-feira, aliás, refere que este plano está a ganhar força entre os membros do Governo, que ponderam mesmo avançar antes de 2017. Depois disso, o consórcio tem direito de preferência. 

Nessa altura, Neeleman espera que a empresa tenha um EBITDA recorrente de 570 milhões de euros. O investimento na empresa ascende aos 354 milhões de euros.