Notícia
Lufthansa reembolsa antecipadamente ajudas estatais
O pacote de ajudas destinadas à Lufthansa ascendia a 9 mil milhões de euros, entre medidas de apoio e empréstimos. A empresa acabou, contudo, por recorrer a apenas 3,8 mil milhões.
12 de Novembro de 2021 às 13:04
A Lufthansa reembolsou antecipadamente a última tranche da ajuda estatal recebida para responder à crise provocada pela pandemia, anunciou a companhia aérea esta sexta-feira, 12 de novembro, em comunicado. Desta forma, fica aberto o caminho para o governo alemão vender a sua participação na empresa.
"Esta sexta-feira, a Lufthansa reembolsou ou cancelou todos os apoios concedidos pela República Federal da Alemanha através do Fundo de Estabilização Governamental. O reembolso foi feito muito antes do que o planeado originalmente. Isto foi possível, maioritariamente, graças à crescente procura por transporte aéreo, à rápida reestruturação e transformação do grupo Lufthansa e à confiança dos mercados de capitais na empresa", pode ler-se no comunicado emitido esta manhã.
Em causa estava uma última tranche de mil milhões de euros. Para além desta, a companhia já tinha, no mês passado, devolvido o montante de 1,5 mil milhões de euros do mecanismo denominado Participação Silenciosa I, do Fundo de Estabilização Económica, após ter feito um aumento de capital de 2.160 milhões de euros.
Significa isto que "todos os empréstimos estatais e participações silenciosas, incluindo taxas de juro, já foram reembolsados". Assim, o Estado alemão prepara-se para vender a participação de cerca de 14% que detém atualmente na Lufthansa, uma operação que a empresa espera que fique concluída até outubro de 2023.
Foi em junho de 2020 que os acionistas da companhia aérea aprovaram as medidas previstas no Fundo de Estabilização Económica, para que a empresa pudesse receber apoios estatais. O pacote de ajudas originalmente desenhado pelo Governo ascendia a 9 mil milhões de euros, entre medidas de apoio e empréstimos. A Lufthansa acabou, contudo, por usar pouco mais de um terço deste valor: ao todo, recorreu a 3,8 mil milhões de euros.
"Esta sexta-feira, a Lufthansa reembolsou ou cancelou todos os apoios concedidos pela República Federal da Alemanha através do Fundo de Estabilização Governamental. O reembolso foi feito muito antes do que o planeado originalmente. Isto foi possível, maioritariamente, graças à crescente procura por transporte aéreo, à rápida reestruturação e transformação do grupo Lufthansa e à confiança dos mercados de capitais na empresa", pode ler-se no comunicado emitido esta manhã.
Significa isto que "todos os empréstimos estatais e participações silenciosas, incluindo taxas de juro, já foram reembolsados". Assim, o Estado alemão prepara-se para vender a participação de cerca de 14% que detém atualmente na Lufthansa, uma operação que a empresa espera que fique concluída até outubro de 2023.
Foi em junho de 2020 que os acionistas da companhia aérea aprovaram as medidas previstas no Fundo de Estabilização Económica, para que a empresa pudesse receber apoios estatais. O pacote de ajudas originalmente desenhado pelo Governo ascendia a 9 mil milhões de euros, entre medidas de apoio e empréstimos. A Lufthansa acabou, contudo, por usar pouco mais de um terço deste valor: ao todo, recorreu a 3,8 mil milhões de euros.