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Governo alemão começa a reduzir participação na Lufthansa em 5%
O fundo germânico que detém uma participação de 20% vai começar a desfazer-se desta percentagem a partir desta segunda-feira, após operação de injeção de liquidez à empresa para ajudar a superar os efeitos da covid-19.
Esta medida surge como "consequência" da injeção de capital que a Alemanha exerceu sobre a empresa onde é o maior acionista. Em junho do ano passado, o país negociou um apoio de seis mil milhões de euros para suportar os custos da crise provocada pela pandemia da covid-19.
A empresa registou um prejuízo líquido no segundo trimestre de 756 milhões de euros, face a um prejuízo de 1,49 mil milhões no período homólogo. As receitas subiram para 3,21 mil milhões face a 1,89 mil milhões e o prejuízo ajustado antes de juros e impostos caiu para 952 milhões.
O "free cash flow" ajustado foi de 340 milhões durante o trimestre, a primeira vez que voltou a território positivo desde o início da pandemia.
Um negócio entre a empresa alemã e a portuguesa TAP continua em cima da mesa. Em julho deste ano, Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República declarou que a possível entrada de capital da companhia alemã Lufthansa na TAP estava em curso e apenas foi congelada pela covid-19.