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Lufthansa quer comprar activos e criar uma “nova Alitalia”

A transportadora aérea alemã de bandeira quer adquirir activos da companhia aérea italiana e formar “a nova Alitalia”, preservando assim as perspectivas económicas de longo prazo da empresa.

Reuters
16 de Outubro de 2017 às 16:40
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A germânica Lufthansa quer comprar activos da italiana Alitalia, continuando assim a sua expansão europeia. A companhia germânica não pretende adquirir a totalidade da transportadora italiana, mas sim activos seleccionados e criar uma "nova Alitalia", de acordo com um comunicado da Lufthansa, citado pela Bloomberg.

A transportadora aérea alemã defende que a sua proposta preservará as perspectivas económicas de longo prazo da companhia. Não foram, contudo, revelados os detalhes financeiros desta operação. O prazo para fazer ofertas de compra por activos da Alitalia termina esta segunda-feira.

A 2 de Maio, a administração da Alitalia iniciou os procedimentos que vão accionar a falência da companhia aérea, depois de uma reunião de accionistas, que não estão disponíveis para financiar a empresa. "Os accionistas italianos e a Etihad, com base no forte potencial de crescimento da empresa, e num plano industrial que inclui redução de custos estruturais, dos quais dois terços não eram relativos a custos laborais, estavam comprometidos a recapitalizar e financiar o plano de dois mil milhões de euros", contudo, explicava a empresa em comunicado que "este compromisso estava sujeito a um acordo com os sindicatos de trabalhadores", o que foi rejeitado.

Logo no mesmo dia, o Governo italiano aprovou a concessão de um empréstimo ponte de 600 milhões de euros à Alitalia, para permitir que a companhia aérea italiana continue a operar.

Esta decisão da Lufthansa surge pouco depois de a companhia aérea alemã ter comprado activos da Air Berlin, no valor de 1.500 milhões de euros. De acordo com as informações avançadas no final da semana passada, o grupo germânico chegou a acordo para garantir 81 aviões e três mil dos oito mil funcionários da Air Berlin.

Tanto a Air Berlin como a Alitalia tinham a Etihad Airways, a companhia do Golfo que queria construir uma rede global, como accionistas. 

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