Notícia
Companhia aérea Monarch suspende operações depois de insolvência
As autoridades britânicas terão de levar a cabo a maior operação de repatriamento de cidadãos nacionais em tempo de paz depois de a companhia aérea Monarch ter entrado em insolvência.
A companhia aérea britânica Monarch Airlines entrou em insolvência e interrompeu todas as suas operações esta segunda-feira, 2 de Outubro, cancelando cerca de 300 mil reservas futuras e deixando sem transporte de regresso ao Reino Unido milhares de passageiros.
"O aumento da pressão dos custos e condições de mercado cada vez mais competitivas nas deslocações de proximidade contribuíram para que o grupo Monarch tivesse vivido um período sustentado de perdas comerciais," afirmou Blair Nimmo, administrador da companhia indicado pela KPMG para gerir a empresa durante a insolvência, citado pela Reuters.
"Lamentamos anunciar que a Monarch suspendeu voos e férias," escreveu a empresa na rede social Twitter esta madrugada.
O ministro britânico dos transportes, Chris Grayling, afirmou entretanto que tem estado em contactos com outras companhias tendo em vista a possível contratação de empregados da Monarch que percam o seu emprego em resultado da insolvência.
Recentemente, duas outras empresas - a Air Berlin e a Alitalia - entrou em insolvência e nas últimas semanas, invocando problemas com as férias dos pilotos, a Ryanair cancelou milhares de viagens na Europa incluindo cerca de 900 em Portugal.
As empresas do grupo Monarch que entraram em insolvência são a Monarch Airlines, a Monarch Holidays Ltd, a First Aviation Ltd, a Avro Ltd e a Somewhere2stay Ltd.
Em Abril passado a empresa tinha anunciado um reforço das operações em Portugal, com voos do Porto para Londres, Manchester e Birmingham. A companhia voa há mais de 40 anos para Faro (existe desde 1968), há cinco para o Funchal e desde há um ano para Lisboa.
"O aumento da pressão dos custos e condições de mercado cada vez mais competitivas nas deslocações de proximidade contribuíram para que o grupo Monarch tivesse vivido um período sustentado de perdas comerciais," afirmou Blair Nimmo, administrador da companhia indicado pela KPMG para gerir a empresa durante a insolvência, citado pela Reuters.
O fim das operações leva as autoridades britânicas a pôr em prática, de acordo com a agência noticiosa, a maior operação de sempre em tempo de paz para repatriamento de cidadãos britânicos, que com esta situação ficam privados do transporte de regresso. A Autoridade de Aviação Civil vai alugar mais de 30 aviões para proceder ao retorno.We're sorry to announce that Monarch has suspended flights and holidays. Please check https://t.co/buw8yPzDGY for further information. pic.twitter.com/CA6jdMLu1C
— Monarch (@Monarch) 2 de outubro de 2017
O ministro britânico dos transportes, Chris Grayling, afirmou entretanto que tem estado em contactos com outras companhias tendo em vista a possível contratação de empregados da Monarch que percam o seu emprego em resultado da insolvência.
Recentemente, duas outras empresas - a Air Berlin e a Alitalia - entrou em insolvência e nas últimas semanas, invocando problemas com as férias dos pilotos, a Ryanair cancelou milhares de viagens na Europa incluindo cerca de 900 em Portugal.
As empresas do grupo Monarch que entraram em insolvência são a Monarch Airlines, a Monarch Holidays Ltd, a First Aviation Ltd, a Avro Ltd e a Somewhere2stay Ltd.
Em Abril passado a empresa tinha anunciado um reforço das operações em Portugal, com voos do Porto para Londres, Manchester e Birmingham. A companhia voa há mais de 40 anos para Faro (existe desde 1968), há cinco para o Funchal e desde há um ano para Lisboa.