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Diferença face a Galamba? "Quando decido demitir-me, demito-me. Ponto final”

Pedro Nuno Santos garantiu que não é "candidato a nada", vai ser deputado na Assembleia da República "a partir de julho". E rejeitou eventuais responsabilidades caso o Estado seja obrigado a pagar uma indemnização a Christine Ourmières-Widener, que já anunciou que vai contestar a demissão por justa causa.

Vítor Mota
15 de Junho de 2023 às 21:45
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Ao longo da sua longa audição na comissão de inquérito à gestão da TAP, que decorre há mais de sete horas, foram várias as perguntas sobre o processo de demissão de Pedro Nuno Santos no final de dezembro após a polémica indemnização a Alexandra Reis. 


O antigo ministro manteve sempre a mesma resposta: tomou a decisão sozinho, sem pressão de ninguém. Apesar de tardar, a comparação a  João Galamba, cuja demissão não foi aceite pelo primeiro-ministro, chegou através do deputado do PSD, Paulo Moniz. Qual a diferença? "Galamba é mais indispensável?", perguntou o deputado.


"Eu quando decido demitir-me, demito-me, ponto final", respondeu Pedro Nuno Santos, sem querer fazer mais comentários sobre a decisão de António Costa ter aceitado a sua demissão.  

Em resposta às provocações do PSD, Pedro Nuno Santos garantiu ainda que não é "candidato a nada". "Vou ser deputado aqui na Assembleia da República a partir de julho".

O nome do ex-governante tem sido apontado como um dos mais fortes para suceder a António Costa na liderança do PS.


Pedro Nuno Santos rejeitou ainda quaisquer responsabilidades se o Estado tiver que pagar uma indemnização à antiga CEO que já anunciou que vai contestar a sua demissão por "justa causa", uma decisão tomada a 6 de março após a sua saída do Governo [4 de janeiro].


(Notícia atualizada às 22h)
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