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Rioforte leva auditor da Oi a fazer reserva às contas

O investimento da Portugal Telecom em dívida da Rioforte determinou que o auditor da Oi colocasse uma reserva nas contas trimestrais da operadora brasileira.

21 de Agosto de 2014 às 00:31
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A KPMG inscreveu no relatório de auditoria da Oi referente ao segundo trimestre uma reserva por causa do investimento da Portugal Telecom em títulos de dívida da Rioforte que não os pagou na altura devida.

 

A única ressalva é mesmo referente aos papéis da Rioforte. De acordo com o relatório de auditoria, consultado pelo Negócios, a KPMG realça que "a conclusão desta operação [transferência dos títulos da Rioforte para a Portugal Telecom SGPS] está sujeita à aprovação dos termos propostos pelo conselho de administração da companhia e pela assembleia geral de accionistas da PT e posteriormente a CVM. Em caso de não aprovação até 31 de Março de 2015 nenhuma das companhias terá a obrigação de consumar a permuta nos termos previstos nos contratos. Em virtude das incertezas quanto aos consequentes efeitos nas informações contáveis intermediárias da companhia, não nos foi possível concluir quanto aos consequentes impactos nos montantes resultantes da combinação de negócios apresentados".

 

Face à incerteza, a KPMG põe a ressalva.

 

No relatório trimestral, a Oi fala ainda dos títulos que a PT Prestações – que gere o fundo de cuidados de saúde – tem no BES que passou a ser um banco mau e não está transaccionável. A empresa realça que está "em fase de avaliação dos impactos deste assunto no valor justo do investimento financeiro no BES", no entanto, realça que "o pagamento das responsabilidades com cuidados de saúde após a aposentadoria, reconhecidas em 30 de Junho de 2014 no balanço, continuará a ser assegurado pela companhia em até 30 anos, não existindo obrigação legal de antecipar esse financiamento".

 

No relatório há também a confirmação que a Unitel está registada como activo disponível para venda, com um valor de balanço de três mil milhões de reais (a participação correspondente da Oi), não tendo ainda recebido os dividendos da operadora angolana.

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