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Comissão de auditoria da PT conclui investigação interna e não iliba ninguém

A Zeinal Bava chegavam informações sobre aplicações no BES e não no GES. Henrique Granadeiro assumiu ter autorizado a aplicação de 200 milhões e não de 900 milhões de euros. Luís Pacheco de Melo não foi ouvido. A investigação interna da comissão de auditoria da PT está concluída e foi revelada pelo Expresso que diz ter cinco páginas.

Pedro Elias/Negócios
Negócios 13 de Agosto de 2014 às 18:46
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A comissão de auditoria entregou cinco páginas ao conselho de administração da Portugal Telecom com as suas conclusões às investigações sobre a subscrição pela operadora de papel comercial da Rioforte no montante de 900 milhões de euros.

 

De acordo com o Expresso, que mostra o documento, a comissão liderada por João Mello Franco chegou à conclusão que Zeinal Bava recebia uns quadros-resumo com as aplicações feitas pela PT, mas nestes quadros eram referidos depósitos no BES e não no GES.

 

Henrique Granadeiro, diz ainda a auditoria, não recebia esses quadros, mas assumiu que mandou aplicar 200 milhões de euros em papel comercial do GES e não os 900 milhões.

 

A comissão de auditoria diz ainda que o administrador financeiro devia ter dado conhecimento à comissão executiva e ao conselho de administração das aplicações, mas não o fez. A comissão diz ter ouvido Manuel Rosa da Silva, Carlos Duarte, Alfredo Baptista e Pedro Leitão entre 31 de Julho e 4 de Agosto que disseram não ter conhecimento das aplicações e não terem ido à comissão executiva.

 

A comissão de auditoria diz ainda que Amílcar Morais Pires, à época administrador não executivo da PT e em simultâneo administrador do BES, nunca revelou na PT problemas ligados ao Grupo Espírito Santo, que deveriam ser do seu conhecimento.

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