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Oi avança com negociações exclusivas com fundo de milionário russo

O conselho de administração da Oi aprovou esta quinta-feira avançar com negociações exclusivas com o fundo do milionário russo Mikhail Fridman. A proposta do fundo visa injectar até 4 mil milhões de dólares caso a operadora avance com uma fusão com a TIM.

Reuters
29 de Outubro de 2015 às 22:33
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A Oi aprovou a proposta do fundo de investimento Letter One que visa criar um gigante das telecomunicações no mercado brasileiro. A decisão para iniciar negociações exclusivas com o fundo foi tomada esta quinta-feira, 28 de Outubro, sabe o Negócios.

 

De acordo com as informações recolhidas,  depois de avaliar a proposta do fundo a Oi enviou uma contraposta, cujos termos foram aceites.  Neste seguimento, a Oi e a LetterOne vão negociar em exclusividade pelo prazo de sete meses, contados a partir de 23 de Outubro de 2015.

 

O assunto começou a ser debatido na quarta-feira, 28 de Outubro, durante uma reunião do conselho de administração, tendo os últimos detalhes sido decididos esta quinta-feira.

 

Em cima da mesa está um cheque de 4 mil milhões de dólares (3,6 mil milhões de euros) com a condição de a Oi avançar com uma fusão com a TIM, operadora detida pela Telecom Italia, cujo maior accionista é a Vivendi.

 

A oferta do fundo liderado por Mikhail Fridman, um dos homens mais ricos da Rússia, foi enviada na passada sexta-feira ao BTG Pactual, intermediário da Oi para desenvolver alternativas para a consolidação no sector.

 

Após a Oi ter divulgado ao mercado a intenção do fundo, que investe sobretudo nos sectores de energia e telecomunicações, a TIM emitiu um comunicado a esclarecer que não tem "nenhuma negociação em curso" com a Oi ou o fundo Letter One para uma combinação de negócios.

 

O início de conversações exclusivas com o fundo representa assim um novo passo para uma possível consolidação da operadora brasileira, da qual a Pharol é accionista com 27,2% do capital, no sector de telecomunicações do Brasil.

Agora, caso chegue a acordo com o fundo russo, a Oi deverá depois iniciar os contactos com a Telecom Italia para discutir uma possível fusão.

 

Esta não será a primeira vez que as operadoras se vão sentar à mesa para discutir uma possível combinação de negócios. Em cima da mesa já terá estado a ideia de o BTG coordenar a compra da TIM e dividir as suas operações entre os operadores concorrentes Vivo e Claro, segundo a imprensa brasileira.

 

A TIM é a segunda maior operadora móvel no Brasil, enquanto a Oi tem um grande peso no segmento fixo.

 

A união destas duas operadoras criaria uma gigante das telecomunicações no Brasil, com 44% de quota de mercado.

 

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