A Oi e o fundo russo Letter One assinaram na quinta-feira um acordo de exclusividade para potenciar uma possível combinação de negócios no sector das telecomunicações do Brasil. O fundo compromete-se a injectar até 4 mil milhões de dólares (3,6 mil milhões de euros) na Oi, caso a operadora avance com uma fusão com a TIM.

Uma operação que a operadora brasileira, onde a Pharol detém 27,2% do capital, espera concluir em breve. De acordo com o site de informação brasileiro Valor Econômico, que cita uma fonte ligada à operação, a Oi pretende entregar uma proposta à Telecom Italia, dona da TIM, "o mais rapidamente possível". "Idealmente, dentro de dois meses", acrescenta.

Depois de avaliar a proposta do fundo russo, a Oi enviou uma contraposta, cujos termos foram aceites e consistem em as duas entidades negociarem em exclusividade pelo prazo de sete meses, contados a partir de 23 de Outubro de 2015.

A oferta do fundo liderado por Mikhail Fridman, um dos homens mais ricos da Rússia, foi enviada na passada sexta-feira, 23 de Outubro, ao BTG Pactual, intermediário da Oi para desenvolver alternativas para a consolidação no sector.