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União com a TIM vai tornar a Oi "num player mais robusto"

A Oi e o fundo russo vão iniciar negociações exclusivas para avançar com possíveis combinações de negócios no Brasil. O fundo liderado por Mikhail Fridman aceitou a contraproposta da Oi, estando agora as duas partes " vinculadas pela exclusividade pelo prazo de 7 meses".

Reuters
30 de Outubro de 2015 às 11:55
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A Oi e o fundo Letter One acordaram avançar com negociações exclusivas para potenciar uma possível combinação de negócios no sector das telecomunicações brasileiro, confirmou a Oi num comunicado enviado ao regulador brasileiro (CVM), esta sexta-feira, 30 de Outubro.

 

"Após avaliar a proposta de exclusividade para potencial transacção com o fim  específico de possibilitar uma consolidação do sector de telecomunicações no mercado  brasileiro envolvendo uma potencial combinação de negócios com a TIM Participações, enviada pelo  LetterOne Technology (UK) LLP (L1 Technology)", a Oi "enviou carta à L1 Techbology contendo uma contraproposta de exclusividade", lê-se no mesmo documento enviado pela operadora brasileira, cujo maior accionista é a Pharol com 27,2% do capital.

 

Nesse seguimento, a Oi recebeu confirmação da LetterOne "de que concorda com todos os  termos da contraproposta", acrescenta.  O que quer dizer "a Oi e a L1 Technology passam a estar vinculadas pela exclusividade pelo prazo de 7 meses contados de 23 de Outubro de 2015", como o Negócios tinha avançado.

 

Caso esta operação se concretize, "espera-se uma redução de alavancagem da  Oi, tornando-a um player mais robusto, e a geração de importantes sinergias e ganho de escala, promovendo geração de valor para todos os accionistas".

 

Além disso, "como resultado de uma potencial união da Oi com a TIM, deve constituir-se um operador mais completo e bem  posicionado para competir com players globais já instalados no país. O consumidor deverá ser beneficiado com o fortalecimento da companhia", conclui.

 

Esta decisão acontece no seguimento da carta enviada pelo fundo do milionário russo Mikhail Fridman na sexta-feira passada ao BTG Pactual, intermediário da Oi para desenvolver alternativas para a consolidação no sector.

 

A oferta do fundo consiste na injecção de 4 mil milhões de dólares (3,6 mil milhões de euros) com a condição de a Oi avançar com uma fusão com a TIM, operadora detida pela Telecom Italia, cujo maior accionista é a Vivendi.

 

Após a Oi ter divulgado ao mercado a intenção do fundo, que investe sobretudo nos sectores de energia e telecomunicações, a TIM emitiu um comunicado a esclarecer que não tem "nenhuma negociação em curso" com a Oi ou o fundo Letter One para uma combinação de negócios.

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