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Receitas da Telecom Italia caem para 19,7 mil milhões

A operadora italiana fechou 2015 com uma quebra de 8,6% dos proveitos. Uma tendência seguida pela operação no Brasil, onde detém a TIM. Já no segmento de media as receitas cresceram 15,5%.

Bloomberg
16 de Fevereiro de 2016 às 13:25
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A operadora Telecom Italia terminou o ano de 2015 com uma queda de 8,6% do total dos proveitos para 19,7 mil milhões de euros, de acordo com os dados preliminares divulgados esta terça-feira, 16 de Fevereiro.

Apesar de as receitas do grupo estarem a encolher há vários trimestres consecutivos, o grupo sublinha que já começou a sentir uma recuperação no segmento móvel no mercado italiano.

O EBITDA (resultados antes de juros, impostos, amortizações e depreciações) seguiu a mesma tendência, tendo decrescido 18% para 7 mil milhões de euros. A Telecom Italia justifica esta evolução com despesas extraordinárias que totalizaram cerca de mil milhões de euros no conjunto de 2015.

Já no segmento de media as receitas seguiram o trajecto inverso tendo aumentado 15,5% para 82 milhões de euros.

Mercado brasileiro em queda

A tendência que queda espalhou a outras geografias. Os proveitos no mercado brasileiro, onde o grupo está presente através da TIM, diminuíram 12,1% para 17,1 milhões de reais (3,8 milhões de euros). Esta evolução é explicada pela operadora com a queda do tráfego no segmento móvel, quer de voz quer de mensagens, com a receita média por utilizador (ARPU) a situar-se nos 16,7 reais (3,7 euros) no final de 2015, uma queda de 5,6% face aos valores registados em 2014.

A fusão entre a TIM e a Oi, onde a Pharol é accionista, deverá dar novos passos este ano. A brasileira Oi estará a ultimar uma proposta para a combinação de negócios.

Na apresentação das contas relativas a 2015 a Telecom Italia não faz nenhuma referência a esta operação. Mas Marco Patuano (na foto), presidente da operadora italiana, já disse que vê com bons olhos esta iniciativa: "Temos a mente aberta". "Nós consideramos todas as opções, incluindo a possibilidade de avaliar o que acontece com a Oi", disse no final do ano o responsável.

A Oi avançou no final de  Outubro com negociações exclusivas com o fundo russo LetterOne, que propôs injectar até 4 mil milhões de dólares (3,6 mil milhões de euros) na operadora brasileira caso avance com uma fusão com a TIM. 

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