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Oi escolhe novos assessores financeiros para fusão com TIM na próxima semana

A operadora brasileira, que tem a Pharol como accionista, vai escolher novos assessores financeiros para a futura fusão com a Tim. Morgan Stanley, UBS, HSBC, Santander e Barclays estão na “short list”.

Bloomberg
30 de Dezembro de 2015 às 16:47
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A Oi, operadora brasileira que tem a Pharol como accionista, vai contratar novos assessores financeiros para o processo da eventual fusão com a TIM.

De acordo com as informações recolhidas pelo Negócios, os responsáveis da Oi estão a finalizar a análise das propostas que receberam, estando ainda a estudar se contratam um ou dois assessores financeiros.

Morgan Stanley, UBS, HSBC, Santander e Barclays são os nomes que neste momento estão na "short list", de acordo com as mesmas fontes. A decisão final será tomada no dia 5 de Janeiro, em reunião do conselho de administração da Oi.

Como o Valor Económico tinha noticiado esta semana, o objectivo da contratação de uma nova instituição financeira pela Oi passa por a mesma disponibilizar uma nova linha de crédito à operadora para fazer face à actual situação de financeira. Para o ano, a operadora tem previstos vencimentos de cerca de 11,4 mil milhões de reais (2,6 mil milhões de euros).

Ainda segundo o mesmo site brasileiro, a Oi já terá recebido propostas de bancos com linhas de crédito desde 450 milhões de euros até 940 milhões de euros.

Recentemente, a Oi fechou também uma linha de crédito no valor de cerca de mil milhões de euros (1,2 mil milhões de dólares) com o banco de fomento da China.

 

Além disso, o objectivo da Oi é finalizar a proposta à Telecom Italia (dona da TIM) em Janeiro. A união destas duas operadoras criaria uma gigante das telecomunicações no Brasil, com 44% de quota de mercado.

A nova, ou as novas, instituições financeiras irão assim trabalhar com a Oi e o fundo russo Letter One, mas também com o BTG Pactual, também accionista da operadora Oi e assessor financeiro desta operação.

Recentemente o BTG Pactual esteve envolvido numa polémica, no seguimento do presidente do banco, André Esteves, ter sido detido no âmbito do caso Lava Jato.

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